Atualizado em 19/09/2023 às 08:06
Essa é a página do Blog de Tabatinga sobre a História de Tabatinga. Dúvidas, reclamações ou inclusão envie e-mail para bocasenoticias@outlook.com
Tabatinga é um município brasileiro do interior do estado do Amazonas. Pertencente à Mesorregião do Sudoeste Amazonense e Microrregião do Alto Solimões, sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012, era de 54 440 habitantes, sendo o município mais populoso de sua microrregião e mesorregião e o sétimo mais populoso do estado.
Demografia
Censo 2010
- População Rural: 15.908
- População Urbana: 36.371
- Total de Mulheres: 25.932
- Total de Homens: 26.347
- População Total: 52.279
População estimada
2017: 63.635 IBGE
2018: 64.488 IBGE
2019: 65.844 IBGE
2018: 64.488 IBGE
2019: 65.844 IBGE
2020: 67.182 IBGE
2021: 68.502 IBGE
Censo
2022: 66.764 IBGE
A palavra Tabatinga é de origem indígena, vindo do tupi (towa'tinga) e tendo seu significado designado como barro branco ou barro esbranquiçado. Acredita-se que os tupis referiam--se à região como towa'tinga por conta do barro branco encontrado abundantemente no fundo dos rios. No Tupi Guarani, a palavra quer dizer também casa pequena.
História
Em meados do século XVII, registra-se a existência, junto à foz do Rio Solimões, de uma aldeia fundada pelos jesuítas. Próximo ao local são estabelecidos em 1766 um posto militar e um posto fiscal, tendo em vista tratar-se de região fronteiriça à Colômbia e ao Peru. O responsável pelo estabelecimento do posto militar na região foi Fernando da Costa Ataíde Teives, que formou também um posto de guarda de fronteiras entre domínios do Reino de Portugal e da Espanha, além de outros postos miltares. Formou-se então, a partir daí, a povoação de São Francisco Xavier de Tabatinga.
Entre todas as três povoações de fronteira de maior expressão (São Francisco Xavier de Tabatinga, Vila Ipiranga e Vila Bittencourt) apenas a primeira prosperou ativamente. Em 1866, no dia 28 de junho, o marco dos limites entre Brasil e Peru foi fixado perto da povoação. Até então, a região era pertencente ao município de São Paulo de Olivença, sendo pouquíssimos municípios de fato criados até a data. Em 1898, com o desmembramento do território de São Paulo de Olivença e emancipação do distrito de Benjamin Constant, o povoado de Tabatinga passa a pertencer ao recém-criado município, incluindo-se neste como um dos subdistritos do distrito-sede.
Em 4 de junho de 1968, pela Lei Federal 5.449, todo o município de Benjamin Constant foi classificado como Área de Segurança Nacional. Por um longo período, Tabatinga foi um subdistrito de Benjamin Constant. A emancipação política de Tabatinga deu-se apenas em 10 de dezembro de 1981, pela Emenda Constitucional do Amazonas nº 12, que passou a determinar o subdistrito de Tabatinga um município autônomo. A instalação do município ocorreu em 1 de fevereiro de 1983.
Mais história e sua emancipação
A presença missionária também é antiga e, sabe-se que, em Tabatinga, desde o ano de 1873, havia uma igrejinha de alvenaria, junto ao Forte, dedicada a São Francisco Xavier. Os missionários mantinham uma ótima relação com os oficiais e praças daquele Pelotão Independente, várias vezes ao ano, ali estavam para dar assistência religiosa aos militares e civis. A capela de Nossa Senhora de Nazaré foi construída pelo Revmo.Pe.Frei Silvestre de Pontepattoli juntamente com os militares, quase todos paraenses e devotas de Nossa Senhora… Monsenhor Tomas e Frei Silvestre, acalentavam a idéia da construção de uma capela dedicada aos Santos Anjos no marco brasileiro e, em 1949 o Revmo.Pe.Frei Felipe a construiu a margem esquerda do Rio Solimões.
Posteriormente, o próprio Mal Rondon, ícone do Exército Brasileiro inaugura o marco divisório na margem do Igarapé Santo Antonio, linha divisória Brasil/Colômbia.
Fonte: http://portaltabatinga.com.br/historia-de-tbt/
Somos sucessores da próspera nação omagua que habitou originalmente este território. Vários cronistas do século XVI e XVII informam em seus relatos a riqueza e abundância aqui existente, no período pré-colonial. Por conta da insanidade explorativa do conquistador restam apenas os registros destes habitantes, senhores da várzea do Gran Aparia, que compreendida a área do Napo a foz do Jandiatuba.
Durante a união ibérica a chegada dos franciscanos espanhóis Domingos de Brieva e Andrés de Toledo a Belém em uma canoa vindos de Quito, alertou o governo português do Grão-Pará sobre a presença espanhola na Amazônia, fato preponderante para determinar a execução da expedição de Pedro Teixeira, em 1637 que tomou posse dessas terras em nome da coroa portuguesa. Posse esta ratificada em 28 de julho de 1866 pela Comissão de Limites.
Para evitar as constantes invasões castelhanas ao território luso, foram erigidos diversos fortes entre eles o de São Francisco Xavier de Tabatinga, fundado em 1776 pelo Sargento-Mor Domingos Franco, ao lado de uma aldeia fundada por Jesuítas, provavelmente em 1710, segundo registrou Antonio Porro em “As crônicas do Rio Amazonas”. Esta fortificação dura até 1932 quando as águas do Rio Solimões destroem este aquartelamento. E o Forte, portanto, o primeiro marco da presença luso/brasileira neste sítio e origem da atual cidade de Tabatinga.
Para evitar as constantes invasões castelhanas ao território luso, foram erigidos diversos fortes entre eles o de São Francisco Xavier de Tabatinga, fundado em 1776 pelo Sargento-Mor Domingos Franco, ao lado de uma aldeia fundada por Jesuítas, provavelmente em 1710, segundo registrou Antonio Porro em “As crônicas do Rio Amazonas”. Esta fortificação dura até 1932 quando as águas do Rio Solimões destroem este aquartelamento. E o Forte, portanto, o primeiro marco da presença luso/brasileira neste sítio e origem da atual cidade de Tabatinga.
Desde seus primórdios, a ocupação humana em Tabatinga (civil e militar) tem assumido o importante papel de controle e defesa do território brasileiro, particularmente, pela sua localização estratégica. Por isso, em 20 de abril de 1967 é criada a Colônia Militar de Tabatinga, com a finalidade de “nacionalizar as fronteiras do País; criar e fixar núcleos de população; promover o desenvolvimento e manter a segurança da área pela vigilância permanente”.
Tabatinga e Benjamin Constant originalmente estavam integrados ao Município de São Paulo de Olivença e com a criação do Município de Benjamin Constant, Tabatinga passou a pertencer administrativamente, como subdistrito, a Benjamin até 10 de dezembro de 1981, quando então passou a condição de município, que foi instalado em 1° de fevereiro de 1983.
Tabatinga e Benjamin Constant originalmente estavam integrados ao Município de São Paulo de Olivença e com a criação do Município de Benjamin Constant, Tabatinga passou a pertencer administrativamente, como subdistrito, a Benjamin até 10 de dezembro de 1981, quando então passou a condição de município, que foi instalado em 1° de fevereiro de 1983.
A eleição para o 1º Prefeito somente ocorreu em 07 de agosto de 1983, sendo eleito o Senhor Oscar Gomes da Silva, tomando posse em 27 do mesmo mês e ano, tendo como Vice-Prefeita a Professora Esmeralda Aparício Negreiros, que governaram até 31 de dezembro de 1988. Facebook da Prefeitura de Tabatinga.
Joel Santos de Lima governou de 1989 a 1992.DOU.
Francisco Rodrigues Balieiro governou de 1993 a 1996.DOU.
Lino Marinho governou de 1997 a 1998.DOU.
Raimundo Nonato Batista de Souza (Boi) governou de 1999 a 2000. DOU
Raimundo Nonato Batista de Souza (Boi) governou de 2001 a 2004.DOU
Joel Santos de Lima governou pela segunda vez de 2005 a 2008.DOU
Saul Nunes Bemerguy governou de 2009 a 2012.DOU
Raimundo Carvalho Caldas tomou posse em 2013 e terminou seu mandato em 31 de dezembro de 2016.Blog Bocas e Notícias.
Saul Nunes Bemerguy foi eleito pela segunda vez em 02 de Outubro de 2016, tomando posse na prefeitura em 1º de janeiro de 2017 a 2020. Blog Bocas e Notícias.
Saul Nunes Bemerguy foi reeleito e terceiro mandato não seguido e segundo mandato seguido com início em 2021.
Datas de criação/fundação de entidades no município e acontecimentos que marcaram a sociedade tabatinguense:
* A inauguração dos Bombeiros urbanos (4ª Companhia Independente de Bombeiros - CIBM), entidade estadual, foi inaugurada em 16/06/2014.
Geografia
Tabatinga está localizada no meio da maior floresta tropical do planeta, a selva amazônica, à margem esquerda do Rio Solimões fazendo fronteira com a Colômbia e o Peru. Possui uma área de 3.239,3 km².
Toda a região está coberta por florestas (altas, baixas e pouco densas) e, hidrograficamente, pertence à bacia do rio Amazonas, sendo banhada pelos rios Solimões, Içá, Japurá e vários de seus afluentes, tais como: Hapapóris, Traíra, Puretê, Puruê e Cunha. Há duas grandes ilhas fluviais próximas: Santa Rosa - Peru e Aramaçá - Brasil.
O município está localizado no extremo oeste do estado do Amazonas, na tríplice fronteira entre Brasil-Colômbia-Peru, tendo sido criado em 1983. Apresenta uma conurbação com a cidade colombiana de Letícia. Sendo que a fronteira com a Colômbia é terrestre. As cidades de Tabatinga e Leticia (Colômbia) são interdependentes, no tocante ao abastecimento das populações. Todavia, o único marco limítrofe é um poste com as duas bandeiras, o que faz com que a população local transite livremente entre os dois países como se as duas cidades fossem uma[6]. O acesso mais frequente à Colômbia é pela Avenida da Amizade que começa no Aeroporto Internacional de Tabatinga e termina dentro de Leticia (Colômbia). O acesso à cidade se dá por barco ou por avião, inexistindo estradas que unam Tabatinga a Manaus. A viagem fluvial no trecho Tabatinga - Manaus consome cerca de três dias e, no trecho contrário, cerca de sete dias. Por sua localização desfavorável em relação a Manaus, principal mercado consumidor, não há muitas empresas maiores ou fábricas interessadas em investir nessa região, apenas duas fábricas (uma de polpas de frutas e uma de adubo orgânico para exportação) já se manifestaram em criar base na área, porém esperaram formas de viabilizar o escoamento de suas produções.
Saúde
Em termos de saúde é precária, possui apenas um hospital que é administrado pelo Exército e que atende a população fronteiriça (brasileiros, colombianos, peruanos e haitianos) juntamente com a Unidade de Pronto de Atendimento-UPA, que é administrada pela Prefeitura Municipal de Tabatinga, além de haver pequenos postos de saúde em alguns bairros.
Operações de alta complexidade não são atendidos aqui os pacientes são enviados para Manaus (AM) ou à Colômbia.
Economia
O custo de vida é um pouco elevado em virtude da distância com a capital, todavia, a cidade fronteiriça, Letícia, dá suporte mais favorável, haja vista que tal cidade é livre de todo imposto colombiano, recebendo mercadorias vindas pelo canal do Panamá e Bogotá a preços baixos. A população tabatinguense vai à cidade colombiana para fazer compras diversas, onde varia do supermercado aos móveis de casa. Os produtos mais procurados são os eletrodomésticos, móveis e principalmente os perfumes franceses, cujos preços correspondem a 40% do valor dos perfumes em Manaus. Existe um comércio local de vestuários e calçados no centro de Tabatinga, principalmente na rua Marechal Mallet. Há também um grande fluxo de mercadorias peruanas vindas da ilha de Santa Rosa - Peru na região do porto e próxima ao Mercado Público, onde os peruanos instalaram e administram pequenos mercadinhos e quitandas.
Datas de criação/fundação de entidades no município e acontecimentos que marcaram a sociedade tabatinguense:
* A inauguração dos Bombeiros urbanos (4ª Companhia Independente de Bombeiros - CIBM), entidade estadual, foi inaugurada em 16/06/2014.
Geografia
Tabatinga está localizada no meio da maior floresta tropical do planeta, a selva amazônica, à margem esquerda do Rio Solimões fazendo fronteira com a Colômbia e o Peru. Possui uma área de 3.239,3 km².
Toda a região está coberta por florestas (altas, baixas e pouco densas) e, hidrograficamente, pertence à bacia do rio Amazonas, sendo banhada pelos rios Solimões, Içá, Japurá e vários de seus afluentes, tais como: Hapapóris, Traíra, Puretê, Puruê e Cunha. Há duas grandes ilhas fluviais próximas: Santa Rosa - Peru e Aramaçá - Brasil.
O município está localizado no extremo oeste do estado do Amazonas, na tríplice fronteira entre Brasil-Colômbia-Peru, tendo sido criado em 1983. Apresenta uma conurbação com a cidade colombiana de Letícia. Sendo que a fronteira com a Colômbia é terrestre. As cidades de Tabatinga e Leticia (Colômbia) são interdependentes, no tocante ao abastecimento das populações. Todavia, o único marco limítrofe é um poste com as duas bandeiras, o que faz com que a população local transite livremente entre os dois países como se as duas cidades fossem uma[6]. O acesso mais frequente à Colômbia é pela Avenida da Amizade que começa no Aeroporto Internacional de Tabatinga e termina dentro de Leticia (Colômbia). O acesso à cidade se dá por barco ou por avião, inexistindo estradas que unam Tabatinga a Manaus. A viagem fluvial no trecho Tabatinga - Manaus consome cerca de três dias e, no trecho contrário, cerca de sete dias. Por sua localização desfavorável em relação a Manaus, principal mercado consumidor, não há muitas empresas maiores ou fábricas interessadas em investir nessa região, apenas duas fábricas (uma de polpas de frutas e uma de adubo orgânico para exportação) já se manifestaram em criar base na área, porém esperaram formas de viabilizar o escoamento de suas produções.
Saúde
Em termos de saúde é precária, possui apenas um hospital que é administrado pelo Exército e que atende a população fronteiriça (brasileiros, colombianos, peruanos e haitianos) juntamente com a Unidade de Pronto de Atendimento-UPA, que é administrada pela Prefeitura Municipal de Tabatinga, além de haver pequenos postos de saúde em alguns bairros.
Operações de alta complexidade não são atendidos aqui os pacientes são enviados para Manaus (AM) ou à Colômbia.
Economia
O custo de vida é um pouco elevado em virtude da distância com a capital, todavia, a cidade fronteiriça, Letícia, dá suporte mais favorável, haja vista que tal cidade é livre de todo imposto colombiano, recebendo mercadorias vindas pelo canal do Panamá e Bogotá a preços baixos. A população tabatinguense vai à cidade colombiana para fazer compras diversas, onde varia do supermercado aos móveis de casa. Os produtos mais procurados são os eletrodomésticos, móveis e principalmente os perfumes franceses, cujos preços correspondem a 40% do valor dos perfumes em Manaus. Existe um comércio local de vestuários e calçados no centro de Tabatinga, principalmente na rua Marechal Mallet. Há também um grande fluxo de mercadorias peruanas vindas da ilha de Santa Rosa - Peru na região do porto e próxima ao Mercado Público, onde os peruanos instalaram e administram pequenos mercadinhos e quitandas.
Tabatinga possui agência de três bancos:
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Bradesco, além de bancos
expressos, inclusos no Correios.
Composição étnica
A população em Tabatinga é mista, pois possui brasileiros, peruanos, colombianos e dentre estes, os indígenas de diversas etnias; cuja maioria é da etnia Ticuna.[6] Dentre os brasileiros em Tabatinga, existe a população rotativa, correspondente aos militares das forças armadas e bancários que vão a Tabatinga passar temporadas [6] ou de pessoas de outros órgãos administrativos federais como a Polícia Federal, a Receita Federal e Justiça Federal. Mais recentemente houve a chegada de haitianos que vieram através da fronteira com o Peru.
Em Tabatinga há muito a migração do ribeirinho para a cidade, aonde é mais desenvolvido.
Composição étnica
A população em Tabatinga é mista, pois possui brasileiros, peruanos, colombianos e dentre estes, os indígenas de diversas etnias; cuja maioria é da etnia Ticuna.[6] Dentre os brasileiros em Tabatinga, existe a população rotativa, correspondente aos militares das forças armadas e bancários que vão a Tabatinga passar temporadas [6] ou de pessoas de outros órgãos administrativos federais como a Polícia Federal, a Receita Federal e Justiça Federal. Mais recentemente houve a chegada de haitianos que vieram através da fronteira com o Peru.
Em Tabatinga há muito a migração do ribeirinho para a cidade, aonde é mais desenvolvido.
Segurança
Embora a cidade de Tabatinga seja visada pelo narcotráfico como rota de passagem, não é um centro consumidor, mas a violência é grande, em cujos assassinatos antigamente se restringem basicamente a pessoas envolvidas de alguma maneira mais direta com o narcotráfico, ou outros tipos de assassinatos. Mas não atinge a totalidade da população mesmo com a organização policial da cidade sendo precária: há uma delegacia geral de polícia civil, uma Delegacia da Polícia Federal, um batalhão, o 8º Batalhão da Polícia Militar do Amazonas - 8º BPM, um presídio, um efetivo da Força Nacional do Brasil e um Comando de Fronteira do Exército, representado pelo 8º Batalhão de Infantaria de Selva.
Tabatinga atualmente sofre muito assaltos à mão armada de muitas modalidades, a estabelecimentos comerciais, nas ruas e residências.
Educação
Tabatinga vem atingindo uma nota estável no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos últimos anos. O município saltou de 2,7 pontos obtidos no indicador, em 2005, para 3,6 pontos em 2011.[10] O crescimento vem se mantendo estável, apesar de pouca progressividade. De acordo com dados do indicador em 2011, de cada 100 alunos do ensino fundamental residentes no município, 17 não alcançaram posições satisfatórias, o que gerou um fluxo de 83% de aprovação. As notas padronizadas das disciplinas de língua portuguesa e matemática, tidas como as principais do ensino brasileiro, ficaram em 4,31 pontos, sendo consideradas baixas. O indicador aponta, ainda, que 3% das instituições de ensino do município atingiram a meta proposta.
A instituição de ensino municipal que obteve o melhor registro no IDEB em 2011, nos primeiros anos do ensino fundamental, foi a Escola Municipal São Sebastião, que registrou 3,8 pontos. A pior nota registrada entre as instituições de ensino municipais foi na Escola Municipal Indígena Rainha dos Apóstolos, que obteve 1,6 pontos. Entre as instituições de ensino de caráter estadual, destacam-se a Escola Estadual Duque de Caxias, que registrou 5,0 pontos no IDEB, e a Escola Estadual Marechal Rondon, com 4,9 pontos registrados.[10] Nos últimos anos do ensino fundamental, as melhores notas registradas foram da Escola Estadual Duque de Caxias (4,4 pontos) e Escola Estadual Pedro Teixeira (4,2 pontos).
Há em Tabatinga escolas municipais, estaduais e uma federal (núcleo do Colégio Militar de Manaus), além de privadas, que atendem à população nos ensinos fundamental e médio. Quanto ao ensino superior, ela é atendida por um Centro de Estudos Superiores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), pelo núcleo do Instituto Federal do Amazonas - IFAM e por polos de ensino a distância (EAD) de algumas instituições particulares de ensino superior tais como: Universidade Paulista (UNIP) e UNISUL. Há também o acesso por via fluvial ao campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), situada em Benjamin Constant.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabatinga_%28Amazonas%29
Internet
A internet da cidade de Tabatinga é bastante precária, parte dela é fornecida da Colômbia e do Peru. A operadora Vivo, a OI e a TIM possuem internet móvel precária e a Claro é a melhor que fornece o serviço de internet móvel.
Comunicações
Tabatinga possui:
* Quatro operadoras de telefonia celular: OI, VIVO e TIM, e a Claro. A OI atende com telefonia fixa.
* Agência dos Correios.
* Três canais de TV aberta: A Rede
Amazônica (retransmissora da Globo), RBN (Evangélico) e Amazon Sat (transmitido
pela Rede Amazônica).
*Vendem-se os canais fechados da Sky e
Claro.
Veja também UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO/INSTITUTO DE AGRONOMIA/PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA/A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR DO IFAM-TBT: UMESTUDO EXPLORATÓRIO
Veja também UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO/INSTITUTO DE AGRONOMIA/PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA/A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR DO IFAM-TBT: UMESTUDO EXPLORATÓRIO
O maior acidente aéreo do Alto Solimões
Vários acontecimentos marcam a vida e a história de uma cidade, os quais
de uma maneira ou de outra, contribuem na evolução de seus cidadãos; fatores
que nos ajudam a compreender, refletir, analisar e procurar alternativas
conciliáveis com nossas falhas, em relação ao bem estar de nossos semelhantes,
que muitas vezes dependem de nosso senso de responsabilidade, até para prevenir
o dom mais precioso que o Criador nos concede, que é a vida, a qual muitas
vezes não sabemos usufruir dignamente desta dádiva que recebemos, somente
descobrindo seu valor quando somos acometidos por provações dolorosas durante
nossa existência, ou quando testemunhamos tragédias fatais, como o acidente
aéreo ocorrido em Tabatinga no dia 12 de junho de 1982, é que sentimos o quanto
fomos frágeis perante a natureza, e que nada vale nosso orgulho, arrogância,
egoísmo, depois de constatarmos através de nossos semelhantes,com seus
corpos inertes, mutilados e sem vida, é que descemos de nosso pedestal
imaginário e refletimos sobre nossa efêmera existência. Mas o que acontecia em
Tabatinga naqueles dias?
Pela Emenda Constitucional nº 12 de 10 de
dezembro de 1981, à Constituição do Estado do Amazonas, por iniciativa do
Governador José Lindoso, Tabatinga passara a ser Município. No ano seguinte de
1982, novas perspectivas alvissareiras despontam no horizonte do recém criado
município; com a abertura política iniciada pelo presidente e General João
Baptista de Oliveira Figueiredo, o Amazonas se preparava para retornar à
democracia com as candidaturas de Gilberto Mestrinho pelo PMDB e Josué Filho
pelo PDS. Tabatinga se preparava para sua primeira eleição, fundando seu
primeiro partido político, convenção partidária e escolha de seus candidatos a
Vereadores para a Câmara Municipal. Ainda naquele de ano 1982, no dia 3 de
junho, recebíamos a comitiva governamental composta pelo Governador Paulo Pinto
Néry, acompanhado do Ministro das Comunicações Haroldo Corrêa de Matos, que se
deslocam desde Manaus num avião Búfalo da FAB, para inaugurarem a estação
terrena para comunicações por satélite da EMBRATEL, melhorando as comunicações
telefônicas e o melhor de tudo, poderíamos assistir pela primeira vez
diretamente a transmissão da Copa do Mundo de 1982, realizada na Espanha, com
nossa seleção composta por craques de bola como Zico, Careca, Falcão, Sócrates
e tantos outros, comandados por Telê Santana. Naquele ano, depois de 6 anos
representando o Poder Judiciário, deixava Tabatinga o Dr. Clovis
Albuquerque da Mata, nosso Juiz de Direito.Os libaneses instalavam suas lojas
de confecções e calçados na Rua Marechal Mallet. Era lançada a pedra
fundamental para construção da Igreja Matriz. O Coronel José Tancredi recebia o
Comando do CFSol/1º BEF. O povo enfeitava suas casas e ruas com bandeirolas
verdes e amarelas, era Copa do Mundo, e o Brasil era franco favorito ao título.
Naquele clima de Copa do Mundo e festas
juninas, era o dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, aquele dia
amanheceu nublado, era uma cerração intensa, por volta das 6:30h. da manhã,
faltou energia na cidade, em poucos minutos também ouviu-se para o lado do
aeroporto a soada de um avião que sobrevoava querendo pousar e não divisava a
pista de pouso; como não havia energia na cidade e nem a Infraero dispunha
naquele momento de gerador de energia para suprir uma emergência e com pouco
combustível, conforme depois ficou comprovado, o piloto fazia manobras rasantes
tentando pousar a aeronave, numa dessas manobras bateu com uma das asas na
torre que se localizava nas proximidades das instalações aeroportuárias,
girando, caindo, se espatifando no solo e explodindo. Eram 7:00 h.
daquela manhã, quando toda a cidade ouviu aquele enorme estrondo, em poucos
minutos todos sabiam que o avião da Companhia Aérea TABA, modelo Hirondelle que
vinha de Eirunepé com escala em Tabatinga, tinha caído perto do terminal de
passageiros do aeroporto. Todos rumaram ao local, o Exército isolou a área, os
bombeiros de Letícia não demoraram, o Hospital de Guarnição de Tabatinga
prestava apoio com sua equipe, assim como a Cruz Vermelha. O quadro era tétrico,
desolador e triste, era pedaço de avião pra todos os lados, os motores jogados
distantes do local do acidente, com paciência e muito trabalho aos poucos eram
retirados pedaços de gente, corpos carbonizados, mutilados, ora uma perna ora
um braço, corpos de adultos e crianças, uns inteiros, mas com algum membro
dilacerado pelo impacto com o chão e pelas ferragens e assim por diante.
Não havia sobreviventes. Todos os 44 passageiros incluindo seus tripulantes com
o comandante Manuel Teixeira Estanqueiro, não sobreviveram. A tragédia enlutou
Tabatinga pelo fato ocorrido, mas também por perdermos alguns conhecidos
nossos. Os restos mortais dos acidentados foram transladados para Manaus e de
lá para seus lugares de origens, para um digno enterro.
Os trabalhos do inquérito instaurado pelo
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos, órgão ligado ao
Estado-Maior do Ministério da Aeronáutica, concluiu que não foi decisão do
piloto em antecipar o horário de voo e encontrar o aeroporto de Tabatinga
fechado, mas sim da própria empresa, por algum funcionário que se enganou ao
calcular erradamente a diferença de horários.
Ao registrarmos tanto tempo depois daquele fatídico acidente aéreo, que deixou tantas famílias enlutadas, verificamos as transformações realizadas em nosso aeroporto, desde que foi assumida sua administração pela INFRAERO em 31 de março de 1980, em que foi seu primeiro Superintendente, o Senhor Orlando Ferreira Cruz, iniciando a melhoria da segurança aérea, as estruturas são evidenciadas no treinamento de pessoal, corpo de bombeiros, novas instalações, instrumentos e equipamentos modernos para auxiliar aeronaves com seus tripulantes, a executarem seus trabalhos aeronáuticos com segurança e precisão, para que acidentes fatais como o ocorrido nunca mais se repita. Só nos resta esperar que algum dia, a INFRAERO se lembre e possa erguer um Memorial no local do acidente, contendo o nome de todos que ali perderam suas preciosas vidas, como uma eterna lembrança aos familiares dos desaparecidos, que ainda hoje choram suas perdas.
Ao registrarmos tanto tempo depois daquele fatídico acidente aéreo, que deixou tantas famílias enlutadas, verificamos as transformações realizadas em nosso aeroporto, desde que foi assumida sua administração pela INFRAERO em 31 de março de 1980, em que foi seu primeiro Superintendente, o Senhor Orlando Ferreira Cruz, iniciando a melhoria da segurança aérea, as estruturas são evidenciadas no treinamento de pessoal, corpo de bombeiros, novas instalações, instrumentos e equipamentos modernos para auxiliar aeronaves com seus tripulantes, a executarem seus trabalhos aeronáuticos com segurança e precisão, para que acidentes fatais como o ocorrido nunca mais se repita. Só nos resta esperar que algum dia, a INFRAERO se lembre e possa erguer um Memorial no local do acidente, contendo o nome de todos que ali perderam suas preciosas vidas, como uma eterna lembrança aos familiares dos desaparecidos, que ainda hoje choram suas perdas.
Luiz Gonzaga Ataíde, historiador de nossa cidade, possuí uma coluna no jornal Solimões da Tabatinga (AM) e em nosso blog uma página:
Acesse sua coluna no blog do Jornal Solimões http://www.solimoesjornal.blogspot.com/p/luiz-ataide.html
Acesse sua página no Blog Bocas e Notícias http://www.bocasenoticias.blogspot.com.br/p/luiz-ataide.html
A Tragédia do Traíra
Fotos: De cima para baixo: 1 e 2 – WhatsApp, 3 e 4 – Carlos Gossel
Dia 26 de fevereiro de 1991 aconteceu a tragédia do Traíra aonde resultou com a morte de
três militares e mais nove militares feridos.
Os três militares mortos foram Sansão Ramos
Gonçalves, Aldemir Lopes Oliveira e Sidimar Fonseca Moraes homenageados em
monumento que fica junto ao quartel do Comando de Fronteira Solimões – CFSOL/8ºBIS.
Traíra é uma base do Exército Brasileiro
localizado à margem do Rio Traíra, no Estado do Amazonas, foi atacada por cerca
de 40 guerrilheiros por volta das 12h de forma surpresa, matando três soldados
brasileiros e deixando nove feridos.
12:00 horas de uma terça-feira, dia 26 de
fevereiro de 1991. Cerca de 40 elementos que se declararam guerrilheiros das
Forças Armadas Revolucionárias Comunistas (FARC) - Comando Simón Bolívar -Facção Força e Paz, realizam uma incursão em território nacional e atacam um Destacamento
do Exército Brasileiro estacionado em instalações semi-permanentes, às margens
do rio Traíra, fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
O ataque foi efetuado por três escalões,
dos quais um, o de apoio de fogo, permaneceu na margem colombiana, enquanto os
outros dois, de assalto e de segurança, investiram o acampamento. Inicialmente,
com preciso fogo de atiradores de escol, foram eliminados os sentinelas da
hora, e a seguir, desencadeado intenso fogo de armas automáticas contra as instalações do Destacamento, cujos integrantes, surpreendidos, tentaram, sem
sucesso, reagir.
Em decorrência da ação, da guarnição de 17
homens, resultaram três soldados mortos e nove feridos. Morreram também dois
garimpeiros clandestinos colombianos que estavam detidos no posto aguardando
evacuação para Vila Bittencourt/AM.
Na finalização da operação, os
guerrilheiros colombianos apropriaram-se de estações rádio, munição, uniformes
e todo o armamento do posto, conduzindo todo o material para o seu território.
Aparentemente, não sofreram baixas. Portavam armamento automático HK 5.56 mm e
armas de caça calibre 12. Trajavam uniformes de cor verde claro e botas de
borracha do tipo "sete léguas". Faziam parte do comando atacante duas
mulheres identificadas como já tendo sido anteriormente presas no Destacamento.
A instalação do Destacamento Traíra foi uma
decisão do Comando Militar da Amazônia, autorizada pelo Sr Ministro do
Exército, Comandante da Força Terrestre, para fazer face à tumultuada situação
reinante na região da Serra do Traíra/AM, provocada pela presença de grande
número de garimpeiros clandestinos brasileiros e, principalmente, colombianos,
que para lá se deslocaram após a desativação das instalações da Empresa de
Mineração Paranapanema, que detinha o alvará de pesquisa aurífera cedido pelo
Governo Federal.
Em posteriores operações de inteligência
ficou comprovado que a guerrilha colombiana aliada a cocaineiros e garimpeiros
clandestinos colombianos, e também contando com o beneplácito de alguns índios
corrompidos pela narcoguerrilha na região, procuravam as regiões auríferas nos
antigos garimpos abandonados da Cia Paranapanema, a fim de obter recursos para
suas ações subversivas. Dessa forma, a ação da guerrilha colombiana foi
efetuada como uma represália à ação repressiva desencadeada pelo Destacamento
Traíra.
Há que se ressaltar que a atuação do
Destacamento Traíra, instalado sob a responsabilidade do então 1º Comando de
FronteiraSolimões/1º Batalhão Especial de Fronteira (1º Cmdo Fron-Solimões/1º
BEF), sediado em Tabatinga/AM, se limitava a uma ação específica de manutenção
da ordem, visando tão somente expulsar garimpeiros colombianos de volta ao seu
território, e impedir a vinda de garimpeiros brasileiros para a área, até que o
Governo Federal regularizasse a situação da lavra no local, provocada pelo
abandono da Empresa Parana panema.
O ataque das FARC contra o Destacamento
Traíra foi uma ação inesperada, covarde, traiçoeira e inusitada, em virtude da
missão que o Destacamento cumpria, e de nunca se ter tido notícia de fatos
dessa natureza, desde a instalação, na Amazônia, dos primeiros Pelotões de
Fronteira do Brasil.
A ação de 26 de Fevereiro de 1991 das FARC
no rio Traíra desencadeou o planejamento e a execução de uma operação conjunta
efetuada pelas Forças Armadas Brasileiras e Colombianas, denominada
"Operação Traíra". Esta Operação foi a principal conseqüência da
Reunião Extraordinária Regional Bilateral Brasil/Colômbia, com a participação,
pelas forças colombianas, de autoridades do Comando da IV División del Ejército
Nacional de Colombia, sediado em Vila Vicenzio/Col e, pelas forças brasileiras,
de autoridades do Comando Militar da Amazônia, sediado em Manaus/AM.
Depois disso as forças armadas
especialmente o Exército, potencializou sua força na Amazônia fazendo com que
se criassem bases em áreas de fronteira com o Brasil na região Norte
denominadas de pelotões assim como: Palmeiras do Javari, Vila Bittencourt,
Ipiranga, Estirão do Equador e Traíra.
FOTO HISTÓRICA DE 1955
FOTO HISTÓRICA DE 1960
Foto publicada em 1º/02/2020 em comemoração ao 37º aniversário de Tabatinga.
FOTO HISTÓRICA DE 1965
O homem que aparece é o sr. Carlos Batista com 20 anos, abrindo a estrada que atualmente é a Avenida da Amizade e atrás é a casa da srª Maria Chapiama que atualmente é a residência da família Forte, ao lado do bar Cisne Branco, no Brilhante.
Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Tabatinga
DATA NÃO DEFINIDA
FOTOS 80/90
FOTOS SUPOSTAMENTE DE 1980
Leia ou baixe o livro "Relatório Ticuna" da Comissão do Indío feita em 1988 no link https://acervo.socioambiental.org/sites/default/files/documents/TCD00176.pdf
6 Comentários
lindas estas fotografias antigas de Tbt, parabens
ResponderExcluirAgradecemos.
ExcluirInteressante essas informações a respeito da origem e emancipação do município de Tabatinga/AM. Se fizesse um projeto de pesquisa com alunos das escolas públicas aí sobre o município seria enriquwcidor, creio que muitos que estão terminando o Ensino Médio não conhecem a história do Município. Parabéns a equipe.
ResponderExcluirAgradecemos.
ExcluirMuito linda a história dessa cidade, a cidade que escolhi pra viver,
ResponderExcluirAgradecemos.
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