Fotos:
Marinha do Brasil (De cima para baixo: Navio
Patrulha Fluvial “Rondônia” e Lancha “Aruanã” realizam patrulhas e inspeções no Rio Içá, com apoio de aeronave/Lancha de Patrulha de Rio com
militares da Marinha e do Exército, durante Patrulhamento na foz do Rio
Jandiatuba)
Com a
denominação de “Operação Barro Branco”, foi realizada, no período de 19 a 23 de
novembro de 2018, a Operação Conjunta ÁGATA AMAZÔNIA I –empregando meios do
Comando do 9º Distrito Naval e do Comando Militar da Amazônia, numa região da
Faixa de Fronteira com 210 milhas náuticas de extensão (cerca de 335 km),
localizada nas calhas dos Rios Javari, Solimões, Içá e Jandiatuba, onde os
meios empregados foram estrategicamente posicionados em áreas focais entre
as cidades de Palmeiras do Javari, Tabatinga, Santo Antônio do Içá e São Paulo
de Olivença.
Na cidade
de Tabatinga, foi ativado o Centro de Comando da Operação, de onde atuou o
Estado-Maior Conjunto, composto por militares da Marinha do Brasil e do
Exército Brasileiro, que assessorou o Vice-Almirante Carlos Alberto Matias,
Comandante do 9º Distrito Naval, designado Comandante da Área de Operação.
A MB
empregou dois Navios Patrulha Fluvial, dois Navios de Assistência Hospitalar,
uma aeronave UH-12 Esquilo, duas equipes com cães farejadores e quatro destacamentos
de Fuzileiros Navais com duas lanchas blindadas, além de pessoal e embarcações
da Capitania Fluvial de Tabatinga.
O Exército
participou com uma embarcação tipo Ferry-boat, uma lancha blindada
e um Destacamento de Operações na Selva.
Em apoio à
operação, estiveram presentes representantes da Polícia Federal, da Receita
Federal, da FUNAI e da Polícia Civil do Estado do Amazonas, que permitiram um
aumento da coordenação entre os participantes, contribuindo para aprimorar as
operações interagências no futuro.
Ao todo,
foram empregados diretamente nas ações 444 militares e oito representantes das
agências participantes.
No
desenrolar da Operação, foram realizadas Patrulhas Fluviais e Inspeções Navais;
Esclarecimentos Aéreos e Patrulhamentos diurnos e noturnos, que permitiram a
abordagem de 183 embarcações, das quais duas foram apreendidas. Também foram
realizadas apreensões de itens irregulares, como pescado ilegal, animais
silvestres e material não autorizado, enquadrados na Lei de Crimes Ambientais.
Coordenada
pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa,
a Operação Ágata é uma operação interagências e tem como propósito
intensificar a presença do Estado na Faixa de Fronteira, conforme estabelecido
no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF).
Assistências Hospitalares
No mesmo
período, foram realizadas Assistências Hospitalares nas cidades de Santo
Antônio do Içá, São Paulo de Olivença e na comunidade ribeirinha de Granada,
assim como nas comunidades indígenas “Tikuna”, em Vendaval, São Domingo e Santa
Rita do Well. Ao todo, foram realizados 870 atendimentos médicos, 225
atendimentos odontológicos, 8.992 procedimentos médico-odontológicos e de
enfermagem, 21 exames radiológicos e 425 exames laboratoriais, resultando na
distribuição de 24.123 medicamentos aos assistidos.
Com
informações de assessoria da Marinha do Brasil
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