Fotos: Perfil de Weydson Gossel Pereira
Tabatinga (AM) – Aconteceu ontem terça-feira
(29/05), pela manhã, na reserva indígena do Umariaçu, o I Seminário de Segurança
Indígena Comunitária do Alto Solimões.
O objetivo do seminário é fortalecer e garantir a Segurança indígena em todas as aldeias, pois devido a ausência do Estado e da União.
O objetivo do seminário é fortalecer e garantir a Segurança indígena em todas as aldeias, pois devido a ausência do Estado e da União.
Contou com a presença do coordenador do
DSEI ARS, Weydson GosseL Pereira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro,
da Polícia Indígena do Brasil e a comunidade indígena.
Weydson Gossel Pereira, coordenador do DSEI
Alto Rio Solimões, publicou ontem, terça-feira dia 29/05, em seu perfil no Facebook:
“O DSEI ARS tem efetiva participação em
todas as discussões que envolvem as populações indígenas do Alto Solimões. Aqui
tudo é muito intenso e apaixonante.
Hoje pela manhã participando do I Seminário
de Segurança Indígena Comunitária do Alto Solimões.
Quando há a ausência do Estado é isso que
vemos, uma organização mais que importante levantada pelas próprias
organizações e lideranças indígenas do Alto Solimões.
#EuapoioaSEGURANÇAINDÍGENANOALTOSOLIMÕES”
O ticuna Abnego Ticuna publicou
no Google Plus. Veja abaixo:
“Índios Ticuna voltaram a patrulhar por
conta própria as ruas das aldeias Umariaçu 1 e 2, na zona urbana de Tabatinga,
a 1.105 quilômetros de Manaus, no oeste do Amazonas, região do Alto Solimões. A
polícia indígena, que estava desativada há oito anos, foi reorganizada há pouco
mais de nove meses, segundo os índios, para combater o consumo de bebidas
alcoólicas, tráfico de drogas e homicídios na comunidade.
Eles dizem que o retorno da polícia
indígena, chamada de Segurança Comunitária Umariaçu (SEGCUM), acontece diante
do descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) realizado pela
Justiça Federal de Tabatinga em que a Polícia Militar seria a responsável pela
ronda ostensiva nas noites de finais-de-semana nas aldeias.
Devido à recusa da Polícia Militar em
cumprir o TAC, os índios organizaram a segurança com cerca de 50 voluntários,
diz o cacique João Cruz, da aldeia Umariaçu 2. Os policias usam calças e
camisetas pretas, cassetete na cintura e patrulham as ruas de quinta-feira a
domingo, entre as 10 horas da noite até às 3 horas da madrugada.”
Veja mais fotos do evento:
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