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Blog de Tabatinga

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Aconteceu o I Seminário de Segurança Indígena Comunitária do Alto Solimões, ontem, terça-feira 29/05

30/05/2018, quarta-feira

Fotos: Perfil de Weydson  Gossel Pereira

Tabatinga (AM) – Aconteceu ontem terça-feira (29/05), pela manhã, na reserva indígena do Umariaçu, o I Seminário de Segurança Indígena Comunitária do Alto Solimões.

O objetivo do seminário é fortalecer e garantir a Segurança indígena em todas as aldeias, pois devido a ausência do Estado e da União.

Contou com a presença do coordenador do DSEI ARS, Weydson GosseL Pereira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro, da Polícia Indígena do Brasil e a comunidade indígena.

Weydson Gossel Pereira, coordenador do DSEI Alto Rio Solimões, publicou ontem, terça-feira dia 29/05, em seu perfil no Facebook:

“O DSEI ARS tem efetiva participação em todas as discussões que envolvem as populações indígenas do Alto Solimões. Aqui tudo é muito intenso e apaixonante.

Hoje pela manhã participando do I Seminário de Segurança Indígena Comunitária do Alto Solimões.

Quando há a ausência do Estado é isso que vemos, uma organização mais que importante levantada pelas próprias organizações e lideranças indígenas do Alto Solimões.

#EuapoioaSEGURANÇAINDÍGENANOALTOSOLIMÕES”

O ticuna Abnego Ticuna publicou no Google Plus. Veja abaixo:

“Índios Ticuna voltaram a patrulhar por conta própria as ruas das aldeias Umariaçu 1 e 2, na zona urbana de Tabatinga, a 1.105 quilômetros de Manaus, no oeste do Amazonas, região do Alto Solimões. A polícia indígena, que estava desativada há oito anos, foi reorganizada há pouco mais de nove meses, segundo os índios, para combater o consumo de bebidas alcoólicas, tráfico de drogas e homicídios na comunidade.

Eles dizem que o retorno da polícia indígena, chamada de Segurança Comunitária Umariaçu (SEGCUM), acontece diante do descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) realizado pela Justiça Federal de Tabatinga em que a Polícia Militar seria a responsável pela ronda ostensiva nas noites de finais-de-semana nas aldeias.

Devido à recusa da Polícia Militar em cumprir o TAC, os índios organizaram a segurança com cerca de 50 voluntários, diz o cacique João Cruz, da aldeia Umariaçu 2. Os policias usam calças e camisetas pretas, cassetete na cintura e patrulham as ruas de quinta-feira a domingo, entre as 10 horas da noite até às 3 horas da madrugada.”

Veja mais fotos do evento:


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