19/4/2016, terça-feira
O evento foi realizado na manhã desta segunda (18/4), nas comunidades indígenas em Tabatinga (AM)
Otto Farias – Alô Fronteira
Tabatinga (AM) - Na manhã desta segunda-feira (18/4), profissionais da saúde indígena, professores e moradores das comunidades indígenas do Umariaçu I e Umariaçu II em Tabatinga, realizaram a Marcha pela Vida. A região do Alto Solimões está em segundo lugar no quadro nacional com morte por suicídio, e violência dentro das comunidades indígenas, perdendo apenas para o estado do Mato Grosso que ocupa a primeira colocação.
Só no ano de 2016 a região teve 3 casos de suicídio, quatro tentativas de suicídio, e um homicídio na comunidade de Umariaçú.
O programa Alô Fronteira da Rádio Nacional do Alto Solimões, conversou com coordenador da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) do Alto Solimões, Weydson Gossel Pereira, para saber a importância desta ação na vida dos comunitários e também dos profissionais da saúde que lidam com os casos de violência nas comunidades.
No programa Alô Fronteira Weydson Gossel Pereira alertou as autoridades para a violência que acontece nas aldeias indígenas, juntamente com o álcool e a droga, pedindo paz para a população indígena e esse o motivo pela marcha pedir paz às comunidades indígenas, juntamente com segurança, saúde e educação garantidos na constituição para os indígenas.
Após a marcha os indígenas se reuniram com autoridades de Tabatinga (AM) para relatar os problemas de violência que acontecem em suas indígenas, um pedido de socorro.
Weydson Gossel Pereira é precursor do levantamento da questão de segurança ao índio pela violência que afeta as comunidades indígenas do Alto Solimões.
Com informações da Rádio Nacional do Alto Solimões
Seja o primeiro a comentar
0 Comentários