Fotos: M. Rocha
Cargas referentes ao Polo Industrial de Manaus (PIM) já são liberadas no Porto Chibatão com até sete dias a menos em comparação há dois meses. Isso porque o fluxo de inspeção e a liberação de cargas pelos órgãos intervenientes estão cada vez mais dinâmicos. Dessa forma, torna-se cada vez mais eficiente o atendimento, principalmente, às indústrias do PIM.
De acordo com o gestor do porto, Jhony Fidélis, vários fatores contribuíram para a redução de tempo, agora em até oito dias, quando levava até 15 dias. Entre eles, a reestruturação organizacional do Porto Chibatão em que os administradores dos mais diversos setores deliberam mais rapidamente os processos; o investimento em equipamentos como o RTG e a própria ampliação do armazém alfandegado que, praticamente, dobrou passando de 10 mil m2 para 18 mil m2.
"Trata-se de um resultado inédito e fundamental para o porto e para todo o Amazonas, uma vez que chegamos ao segundo semestre do ano, um dos mais movimentados por conta do Natal, liberando cargas que atendem ao Distrito com agilidade e isso vai melhorar ainda mais", destacou Fidélis.
Os números do mês de junho, por exemplo, mostram que a média de liberação no Ministério da Agricultura está em quatro dias.
Quanto à meta de reduzir ainda mais o tempo de liberação de cargas no Porto Chibatão, o gestor Jhony Fidélis revela o investimento do grupo em mais tecnologia de ponta no setor. É o caso do scanner de contêineres, que agiliza o processo de observação da carga dos contêineres de três dias para 20 segundos e o OCR (reconhecimento óptico de caracteres), uma tecnologia formada por um conjunto de câmeras que capturam as placas dos caminhões e o número dos contêineres, utilizando as determinações da Receita Federal para monitoramento. "Devemos entrar em operação com, pelo menos, um deles até o final do ano", disse Fidélis.
Press Comunicação Estratégica
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