Foto/arte: Carlos Gossel
Tabatinga (AM) – Em virtude do acontecido
sábado passado dia (21/04) aonde um Ticuna pega quatro terçadadas na cabeça,
Weydson Gossel Pereira, coordenador do DSEI Alto Rio Solimões, publicou um
texto muito preocupado com a falta de segurança que está o rio Solimões. Falta
de segurança que afeta todos nós cidadãos amazônicos, pois nossa estrada é o
rio, e a maioria de nós o utilizamos para nos locomover.
A calma aparente do rio Solimões é somente
aparente, pois quem se utiliza do rio está sofrendo um perigo constante. Ribeirinhos e indígenas estão desesperados pela violência no rio Solimões.
Veja abaixo na íntegra abaixo as palavras
do Weydson Pereira:
“Tragédia que se anuncia dia a dia!
Reflexo da ausência do ESTADO e da UNIÃO
que não fazem nada pela segurança publica nas aldeias e no Rio Solimões.
Tragédia que há tempos se anuncia e se efetiva e ninguém faz nada.
Daqui a pouco os indígenas nas aldeias começam a se organizar para fazer sua própria segurança e vem o Ministerio Público e demais instâncias chamar de milícia como fizeram da outra vez.
Olhem esse historico:
1. O MPF RECOMENDOU à secretaria de
segurança pública do Estado do AM que fizesse a instalação de postos policiais
nas aldeias Belém e rotina diaria de vigilância nas aldeias umariaçu 1 e 2.
Condição que daria melhor segurança a todas as outras sobretudo na abrangência
de Belém do Solimões onde mais ocorre os assaltos. Mais o Estado NÃO FEZ NADA.
2. A Justiça Federal DETERMINOU à
secretaria de segurança pública do Estado do AM e UNIÃO que fizesse a
instalação de postos policiais nas aldeias Belém e rotina diaria de vigilância
nas aldeias umariaçu 1 e 2. Condição que daria melhor segurança a todas as
outras sobretudo na abrangência de Belém do Solimões onde mais ocorre os
assaltos. Mais o Estado e União NÃO FIZERAM NADA.
3. A Justiça Federal CONDENOU
recentemente à secretaria de segurança pública do Estado do AM e a UNIÃO
a fazer a instalação de postos policiais nas aldeias Belém e rotina diaria de
vigilância nas aldeias umariaçu 1 e 2, ou seja, executar a segurança nessa
região nas aldeias e novamente nem o Estado e nem a União fizeram NADA e o
pior, a AGU através de uma LIMINAR derrubou essa condenação do Juiz
Federal.
4. E por último, A Base anzol sabe-se lá
porque, foi retirada do local estratégico que estava e trazida ao porto de
Tabatinga.
Resumindo , os Povos Indígenas aldeados e
que sofrem com a entrada indiscriminada de alcool e drogas nas aldeias o que
tem trazido muitas violências, homicidio, suicídio e ainda muitos assaltos e
mortes no único trajeto que fazem das aldeias para os municípios, que é o
FLUVIAL, estão simplesmente sozinhos nessa luta.
Deus proteja e recupere logo logo a saúde
dos parentes que sofreram essa tragédia ANUNCIADA.
Weydson Gossel Pereira 22/04 Facebook”
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