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Blog de Tabatinga

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#Amazônia - Países de rede latino-americana analisam avanços na proteção de áreas amazônicas


29/7/2016, sexta-feira

Foto: Flickr/CIAT/ Neil Palmer (cc) /Vista aérea da Amazônia.

Oficiais dos países amazônicos membros da Rede Latino-Americana de Parques Nacionais e Áreas Protegidas (REDPARQUES) revisaram os avanços regionais das áreas protegidas amazônicas em um exercício de preparação para a 13ª Conferência das Partes (COP 13, na sigla em inglês) de Biodiversidade.

A REDPARQUES é uma organização criada nos anos 1980 pelos governos da região com apoio da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Oficiais dos países amazônicos membros da Rede Latino-Americana de Parques Nacionais e Áreas Protegidas (REDPARQUES) revisaram os avanços regionais das áreas protegidas amazônicas em um exercício de preparação para a 13ª Conferência das Partes (COP 13, na sigla em inglês) de Biodiversidade.

A REDPARQUES é uma organização criada nos anos 1980 pelos governos da região com apoio da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Em uma reunião ocorrida em Lima na semana passada, oficiais dos Sistemas de Áreas Protegidas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela analisaram os avanços da região no programa de trabalho para as áreas protegidas (PTAP) do bioma amazônico.

A iniciativa, conhecida como Visão Amazônica, é uma proposta da REDPARQUES para coordenar os esforços em torno da administração das áreas protegidas do bioma amazônico, que está em linha com o programa do Convênio de Diversidade Biológica adotado pelos governos em 2004.

Em outubro de 2010, foi publicado um primeiro relatório sobre os avanços na identificação de oportunidades de conservação, governança, efetividade do manejo e sustentabilidade financeira de áreas protegidas.

Atualmente, os governos, com o apoio dos projetos da Visão Amazônica, estão preparando um segundo relatório que inclui os avanços feitos a partir de 2010, para apresentá-lo em dezembro durante a COP 13, que será realizada em Cancún.

Alguns dos avanços registrados nesta reunião foram o fortalecimento dos sistemas regionais e nacionais de áreas protegidas graças à declaração de novas áreas protegidas amazônicas em Colômbia, Peru, Brasil e Venezuela, além do desenvolvimento de um portfólio de áreas com oportunidades de conservação e de uma análise de vulnerabilidade às mudanças climáticas na escala amazônica.

Outro avanço registrado foi a integração das áreas protegidas em uma escala mais ampla; a identificação de interesses de conectividade nacionalmente e por bioma, representada em casos como o corredor de conectividade de Brasil e Colômbia e do Programa Trinacional (Colômbia, Equador, Peru); e por último a intensificação da participação social, particularmente das comunidades indígenas, na gestão desses territórios.

Quanto aos desafios identificados, concluiu-se ser necessário desenvolver instrumentos formais para facilitar a gestão de corredores ecossistêmicos que ultrapassem fronteiras; aumentar os recursos designados às áreas amazônicas protegidas, já que estes aumentaram apenas marginalmente enquanto a complexidade de sua manutenção subiu devido à intensificação das problemáticas que colocam a Amazônia em risco.

Também se concluiu ser necessário desenhar e implementar ferramentas com enfoque regional para poder medir a gestão das áreas protegidas de uma perspectiva do bioma.

Em setembro, os diretores dos Sistemas de Áreas Protegidas dos países amazônicos se reunirão em Bogotá para analisar novamente o programa e validá-lo. O objetivo é apresentar os avanços do programa na COP 13, o que evidencia uma melhor e maior coesão entre os sistemas de áreas protegidas e os países do bioma amazônico.

Fonte: Site das Nações Unidas

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