Foto: G1
27/12/2019, sexta-feira
Andrezza
Holanda estava dormindo quando o carteiro passou, nesta terça (24/12), e resolveu
ir atrás do servidor para pegar o presente do filho que o pai tinha enviado
De G1
O que você seria capaz de fazer para que seu filho
não ficasse sem o presente neste Natal? A biomédica Andrezza Holanda se
envolveu em uma corrida eletrizante, digna de roteiro de filme, para resgatar o
presente do filho, de 9 anos.
Andrezza conta que dormia na manhã desta terça-feira (24/12), véspera de Natal, quando o carteiro passou na casa dela, no Conjunto Universitário I, em Rio Branco, para entregar a encomenda.
Quando acordou, a biomédica viu o papel da notificação que o carteiro deixou no portão. O presente, um mini drone, foi enviado pelo pai do garoto, que mora em Tabatinga (AM), com a recomendação de ser entregue no Natal. Foi aí que Andrezza entrou no carro e acelerou em busca do carteiro e do pacote.
Andrezza conta que dormia na manhã desta terça-feira (24/12), véspera de Natal, quando o carteiro passou na casa dela, no Conjunto Universitário I, em Rio Branco, para entregar a encomenda.
Quando acordou, a biomédica viu o papel da notificação que o carteiro deixou no portão. O presente, um mini drone, foi enviado pelo pai do garoto, que mora em Tabatinga (AM), com a recomendação de ser entregue no Natal. Foi aí que Andrezza entrou no carro e acelerou em busca do carteiro e do pacote.
Do Conjunto Universitário III, ela continuou
seguindo o carro dos Correios dirigido pelo carteiro até o início do conjunto
novamente.
A biomédica, disse que mesmo fazendo sinais e gritando o carteiro não percebia. Ao chegar em um semáforo, a biomédica parou dois carros atrás do carteiro e sinalizou novamente para ele.
“Pensei: 'Jesus, ele vai levar o presente para o depósito, não pode’. Fiquei com medo. Segui ele pela BR-364, o sinal abriu e o carteiro deu a seta para entrar no Residencial Ipê, aí imaginei que ia conseguir alcançá-lo. Fui na entrada do Ipê todinha tentando ultrapassar ele, mas não conseguia. Ele entrou no residencial e tive que descer do carro para falar com o porteiro do residencial”, contou.
O G1 tentou contato com o coordenador Operacional do carteiro, para tentar descobrir a identidade e falar com ele, mas não obteve sucesso.
A biomédica, disse que mesmo fazendo sinais e gritando o carteiro não percebia. Ao chegar em um semáforo, a biomédica parou dois carros atrás do carteiro e sinalizou novamente para ele.
“Pensei: 'Jesus, ele vai levar o presente para o depósito, não pode’. Fiquei com medo. Segui ele pela BR-364, o sinal abriu e o carteiro deu a seta para entrar no Residencial Ipê, aí imaginei que ia conseguir alcançá-lo. Fui na entrada do Ipê todinha tentando ultrapassar ele, mas não conseguia. Ele entrou no residencial e tive que descer do carro para falar com o porteiro do residencial”, contou.
O G1 tentou contato com o coordenador Operacional do carteiro, para tentar descobrir a identidade e falar com ele, mas não obteve sucesso.
'Comecei a chorar como uma louca'
Já desesperada, achando que não poderia entrar no residencial e perder o motorista de vista, Andrezza disse que desceu do carro chorando emocionada. Ela explicou a história para o porteiro do residencial, que a deixou entrar em busca do carteiro.
“Encontrei ele em uma rua, saí seguindo de novo até parar, quando parou, desci do carro e já comecei a chorar como uma louca. Entreguei o papel para ele, perguntei se tinha sido ele que tinha ido deixar uma encomenda na minha casa e disse: ‘calma, senhora’. Confirmou que tinha sido ele, falei que precisava do presente. Estava em desespero”, acrescentou.
A aventura de Andrezza acabou com final feliz. Após conversar com o carteiro e explicar a situação, o homem pegou o pacote, entregou o comprovante para a mãe e ela voltou para casa com o presente do filho.
“Pedi para tirar uma foto e mostrar para o meu filho o que a mamãe passou. Peguei o presente e voltei para casa chorando”, confessou.
Já desesperada, achando que não poderia entrar no residencial e perder o motorista de vista, Andrezza disse que desceu do carro chorando emocionada. Ela explicou a história para o porteiro do residencial, que a deixou entrar em busca do carteiro.
“Encontrei ele em uma rua, saí seguindo de novo até parar, quando parou, desci do carro e já comecei a chorar como uma louca. Entreguei o papel para ele, perguntei se tinha sido ele que tinha ido deixar uma encomenda na minha casa e disse: ‘calma, senhora’. Confirmou que tinha sido ele, falei que precisava do presente. Estava em desespero”, acrescentou.
A aventura de Andrezza acabou com final feliz. Após conversar com o carteiro e explicar a situação, o homem pegou o pacote, entregou o comprovante para a mãe e ela voltou para casa com o presente do filho.
“Pedi para tirar uma foto e mostrar para o meu filho o que a mamãe passou. Peguei o presente e voltei para casa chorando”, confessou.
A história de Andrezza viralizou nas redes sociais
em uma postagem que ela publicou. Ela contou todo percurso, o nervosismo, e o
medo que ficou de não conseguir entregar o presente do filho no Natal.
A biomédica disse que os dois filhos mais velhos, de 5 e 9 anos, passaram a véspera de Natal com a avó paterna, mas que o presente vai ser entregue quando eles retornarem para casa, nesta quarta (25/12).
“Valeu muita a pena. É uma ansiedade, porque eu estava esperando. Meu outro filho, de 5 anos, também estava ansioso e o presente chegou antes do Natal. Ontem [terça, 24] ele [filho de 9 anos] ligou perguntando se o drone tinha chegado e eu disse que sim, que ele receberia seu presente”, concluiu.
A biomédica disse que os dois filhos mais velhos, de 5 e 9 anos, passaram a véspera de Natal com a avó paterna, mas que o presente vai ser entregue quando eles retornarem para casa, nesta quarta (25/12).
“Valeu muita a pena. É uma ansiedade, porque eu estava esperando. Meu outro filho, de 5 anos, também estava ansioso e o presente chegou antes do Natal. Ontem [terça, 24] ele [filho de 9 anos] ligou perguntando se o drone tinha chegado e eu disse que sim, que ele receberia seu presente”, concluiu.
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