Foto: Reprodução/Portal do Zacarias
30/09/2019, segunda-feira
Na tentativa de justificar os alarmantes
índices de criminalidade no Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel (PSC)
defendeu neste domingo, dia 29, que a fronteira do Brasil com a Colômbia, cujo principal acesso é por
Tabatinga, no estado do Amazonas.
Witzel disse vai ao Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU). Ele atribuiu o que chamou de “genocídio”
no Rio ao comércio ilegal de armas e de drogas por traficantes.
A Colômbia e o Peru, na tríplice fronteira
com o Brasil, são os maiores produtores mundiais de cocaína. Boa parte dessa
produção usa os rios do Amazonas como corredor de escoamento de drogas e armas.
O governador sugeriu ainda que a ONU feche
fronteiras com Paraguai e Bolívia.
Segundo Witzel, as armas ilegais entram
escondidas nos contêineres. No Amazonas, as apreensões são mais nas embarcações
que descem o rio Solimões.
Esperando por Moro
Ele aponta que o Brasil não tem uma política
para barrar o tráfico e que espera pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, para
irem à ONU denunciar a situação carioca.
“Eu tentei através do Ministério da Justiça,
o ministro Moro, que ele viesse comigo, estou aguardando. Mas, se não vier, nós
vamos sozinhos, porque o Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho junto à
Organização das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança da ONU”, afirmou.
Leia mais em O Globo.
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