Foto: Tecnoblog
A nova regra dos Correios passa a valer em 31
de janeiro e afeta várias modalidades do Sedex
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O envio de celulares, notebooks e outros
dispositivos ficará mais restrito nos próximos dias por conta de uma medida
adotada pelos Correios. Em diversas situações, o Sedex deixará de entregar
encomendas com baterias e pilhas de lítio ou íons de lítio, ainda que estejam
dentro dos aparelhos.
A medida entra em vigor em 31 de janeiro e
proíbe baterias nas encomendas do Sedex 10 e Sedex 12 entre cidades ou estados
diferentes. O envio local nessas modalidades, isto é, quando a origem e o
destino estão na mesma cidade ou região metropolitana ainda será permitido.
A proibição também vale em encomendas para
estados diferentes no Sedex “padrão” e em trechos de quatro estados: Amazonas
(de Manaus para Carauari, Eurinepé, Envira, Tabatinga, São Paulo de Olivença ou
Tefé), Pará (de Belém para Santarém), Pernambuco (de Recife para Fernando de
Noronha) e Acre (de Rio Branco para Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Jordão
ou Santa Rosa do Purus).
Os Correios criaram outras restrições mesmo
nos trechos em que o envio de baterias é permitido. Neste caso, elas precisam
estar acopladas ao aparelho. A estatal afirma que, se eles estiveram separadas,
não poderão ser enviadas em nenhuma hipótese.
O envio de baterias acopladas aos aparelhos
será permitido no Sedex 10 e Sedex 12 locais, como dito anteriormente, além de
todos os trechos do PAC, Sedex Hoje, Sedex “padrão” local e Sedex “padrão”
estadual fora dos trechos apontados para Amazonas, Pará, Pernambuco e Acre.
Segundo os Correios, a medida segue uma
orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabeleceu, no
início de 2018, regras para o transporte de objetos perigosos em aeronaves
civis. A Anac, no entanto, afirma que a restrição existe desde 2016 e vale
para todas as transportadoras.
A partir de 31 de janeiro, os Correios
passarão a perguntar aos clientes, no momento da postagem, se a encomenda
possui baterias ou pilhas. A estatal afirma que também orientará os clientes
que possuem contratos.
Caso exista uma bateria na encomenda, o
funcionário dos Correios deverá verificar se ela pode ou não ser enviada para o
destino indicado. A empresa afirma que, por não ser um órgão fiscalizador, não
fará nenhuma conferência invasiva, cabendo aos clientes observar a legislação
do serviço.
Com informações: E-Commerce Brasil.
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