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Blog de Tabatinga

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Saúde: Muitos tabatinguenses relatam possuírem ou já ter tido Colelitíase também conhecida como Pedra na Vesícula

1º/12/2017, sexta-feira

Foto: Site Tua Saúde

Tabatinga (AM) – O Blog Bocas e Notícias ouviu muitos relatos de tabatinguenses que dizem possuir Pedra na Vesícula (Colelitíase) ou que já tiveram. Em virtude disso resolvermos publicar sobre o assunto.

Com certeza esse problema não deve fazer parte no total nas estatísticas na área da Saúde em Tabatinga, em virtude que a maioria dos pacientes vão para Letícia, na Colômbia, Manaus ou outra cidade no Brasil para se operar.

O que é

Segundo o site Minuto Saudável a Colelitíase (pedra na vesícula) é caracteriza-se pela presença de pedras (cálculo) no interior da vesícula biliar, esta que é um pequeno órgão com a forma de um saco (semelhante a uma pêra) e fica localizada próximo ao fígado, medindo de 7cm a 10cm de comprimento. A vesícula armazena a bile, um líquido amarelo esverdeado (com 40ml a 50ml, produzindo 600ml diários) espesso que é produzido pelo fígado. Depois da alimentação, a vesícula se contrai e libera a bile ao intestino, e entra em contato com o alimento, auxiliando na digestão que foi iniciada pelo estômago; a bile tem como função básica digerir as gorduras e auxiliar na absorção de nutrientes como as vitaminas A, D, E e K.

A vesícula biliar só consegue armazenar a quantidade diária de bile (600ml) por causa da sua capacidade de absorção, ela absorve água e eletrólitos concentrando a bile entre 5 a 10 vezes. Essa concentração pode afetar a solubilidade de dois importantes componentes dos cálculos biliares: colesterol e cálcio. O cálculo ocorre devido o aumento da concentração do colesterol e do cálcio.

Causa

Segundo o site Minuto Saudável a formação dos cálculos biliares (pedras na vesícula) ainda tem sua causa desconhecida, mas relaciona-se mais a fatores metabólicos, hereditários e orgânicos do que à ingestão alimentar, então a alimentação não tem grande interferência neste processo.

A bile é excretada pelo fígado e segue pelos ductos biliares para chegar ao intestino; ela é composta por água, colesterol, sais biliares, bilirrubinato e lecitina. Quando estas substâncias estão em equilíbrio, elas mantêm a bile em estado líquido. Mas, se o colesterol, os sais biliares ou os bilirrubinatos são produzidos em excesso pelo fígado, haverá precipitação, formando pequenos grânulos. Estes grânulos que serão os responsáveis por iniciar a formação dos cálculos biliares.

Cerca de 90% das pedras formadas são compostas de colesterol, o restante é composto de sais biliares (bilirrubinato). Os cálculos pigmentados, pretos ou marrons, são formados por bilirrubinato de cálcio principalmente. A quantidade de pedras que podem ser encontradas varia, podendo ser uma ou várias. Com isso, existem 3 tipos de cálculos, Cálculo de Colesterol, Cálculo de Bilirrubinato de Cálcio (cálculo preto) e Cálculo de pigmento marrom ou castanho.

Sintomas

Segundo o site Tua Saúde o principal sintoma de pedra na vesícula é a cólica biliar, que é uma dor súbita e intensa no lado direito do abdômen. Normalmente essa dor surge cerca de 30 minutos a 1h após a refeição, mas passa depois que acaba a digestão dos alimentos, pois a vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile.

Assim, se acha que pode estar com pedra, selecione os seus sintomas:

*Dor forte no lado direito da barriga até 1 hora após comer.
*Febre acima de 38ºC
*Cor amarela nos olhos ou na pele.
*Diarreia Constante
*Enjoos ou vômitos, especialmente após as refeições
*Perda de apetite

Ainda segundo o site Tua Saúde estes sintomas acontecem em poucos casos e, por isso, é possível descobrir a pedras na vesícula durante exames de rotina, como ecografias abdominais. Assim, pessoas com maior risco de pedra na vesícula devem marcar uma consulta no gastroenterologista para manter vigilância e identificar o problema desde o início.

Mas apesar das informações tem-se que procurar um médico. O site Minuto Saudável aconselha um Deve-se procurar o urologista. O primeiro exame a ser solicitado pelo médico na suspeita da colelitíase é a ultrassonografia, pois possibilita visualizar os sistemas biliares intra e extra-hepáticos (revelando dilatações), e ainda permite a observação do fígado e do pâncreas. O médico pode solicitar cirurgia para a retirada das pedras na vesícula, se a cirurgia for necessária, o médico fará uma avaliação completa do paciente e alguns exames podem ser necessários antes de operar, como análises de sangue, eletrocardiograma (ECG) ou radiografia de tórax para verificar o coração e pulmões. O ultrassom abdominal é recomendado para verificar a presença de cálculos nas vias biliares; esta cirurgia dura em média 40 minutos.

Já o site Tua Saúde aconselha deve-se procurar o clínico geral ou o gastroenterolgista. Se o sintoma de dor for constante ou se houver febre e vômitos além da dor, deve-se ir ao pronto socorro. O diagnóstico de pedra na vesícula normalmente é feito através de ultrassom. No entanto, exames mais específicos como ressonância magnética, cintilografia ou tomografia computadorizada podem ser utilizados para identificar se a vesícula está ou não inflamada.

Mais informações acesse os sites Minuto Saudável  e o Tua Saúde.

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