Foto: Site Tua Saúde
Tabatinga (AM) – O Blog Bocas e Notícias
ouviu muitos relatos de tabatinguenses que dizem possuir Pedra na Vesícula (Colelitíase) ou que já tiveram. Em virtude disso resolvermos publicar sobre o assunto.
Com certeza esse
problema não deve fazer parte no total nas estatísticas na área da Saúde em Tabatinga,
em virtude que a maioria dos pacientes vão para Letícia, na Colômbia, Manaus
ou outra cidade no Brasil para se operar.
O que é
Segundo o site Minuto Saudável a Colelitíase
(pedra na vesícula) é caracteriza-se pela presença de pedras (cálculo) no
interior da vesícula biliar, esta que é um pequeno órgão com a forma de um saco
(semelhante a uma pêra) e fica localizada próximo ao fígado, medindo de 7cm a
10cm de comprimento. A vesícula armazena a bile, um líquido amarelo esverdeado
(com 40ml a 50ml, produzindo 600ml diários) espesso que é produzido pelo
fígado. Depois da alimentação, a vesícula se contrai e libera a bile ao
intestino, e entra em contato com o alimento, auxiliando na digestão que foi iniciada
pelo estômago; a bile tem como função básica digerir as gorduras e auxiliar na
absorção de nutrientes como as vitaminas A, D, E e K.
A vesícula biliar só consegue armazenar a
quantidade diária de bile (600ml) por causa da sua capacidade de absorção, ela
absorve água e eletrólitos concentrando a bile entre 5 a 10 vezes. Essa
concentração pode afetar a solubilidade de dois importantes componentes dos
cálculos biliares: colesterol e cálcio. O cálculo ocorre devido o aumento da
concentração do colesterol e do cálcio.
Causa
Segundo o site Minuto Saudável a formação
dos cálculos biliares (pedras na vesícula) ainda tem sua causa desconhecida,
mas relaciona-se mais a fatores metabólicos, hereditários e orgânicos do que à
ingestão alimentar, então a alimentação não tem grande interferência neste
processo.
A bile é excretada pelo fígado e segue
pelos ductos biliares para chegar ao intestino; ela é composta por água, colesterol,
sais biliares, bilirrubinato e lecitina. Quando estas substâncias estão em
equilíbrio, elas mantêm a bile em estado líquido. Mas, se o colesterol, os sais
biliares ou os bilirrubinatos são produzidos em excesso pelo fígado, haverá
precipitação, formando pequenos grânulos. Estes grânulos que serão os
responsáveis por iniciar a formação dos cálculos biliares.
Cerca de 90% das pedras formadas são
compostas de colesterol, o restante é composto de sais biliares
(bilirrubinato). Os cálculos pigmentados, pretos ou marrons, são formados por
bilirrubinato de cálcio principalmente. A quantidade de pedras que podem ser
encontradas varia, podendo ser uma ou várias. Com isso, existem 3 tipos de
cálculos, Cálculo de Colesterol, Cálculo de Bilirrubinato de Cálcio
(cálculo preto) e Cálculo de pigmento marrom ou castanho.
Sintomas
Segundo o site Tua Saúde o principal
sintoma de pedra na vesícula é a cólica biliar, que é uma dor súbita e intensa
no lado direito do abdômen. Normalmente essa dor surge cerca de 30 minutos a 1h
após a refeição, mas passa depois que acaba a digestão dos alimentos, pois a
vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile.
Assim, se acha que pode estar com pedra,
selecione os seus sintomas:
*Dor forte no lado direito da barriga até 1
hora após comer.
*Febre acima de 38ºC
*Cor amarela nos olhos ou na pele.
*Diarreia Constante
*Enjoos ou vômitos, especialmente após as
refeições
*Perda de apetite
Ainda segundo o site Tua Saúde estes
sintomas acontecem em poucos casos e, por isso, é possível descobrir a pedras
na vesícula durante exames de rotina, como ecografias abdominais. Assim,
pessoas com maior risco de pedra na vesícula devem marcar uma consulta no
gastroenterologista para manter vigilância e identificar o problema desde o
início.
Mas apesar das informações tem-se que
procurar um médico. O site Minuto Saudável aconselha um Deve-se procurar o
urologista. O primeiro exame a ser solicitado pelo médico na suspeita da
colelitíase é a ultrassonografia, pois possibilita visualizar os sistemas
biliares intra e extra-hepáticos (revelando dilatações), e ainda permite a
observação do fígado e do pâncreas. O médico pode solicitar cirurgia para a
retirada das pedras na vesícula, se a cirurgia for necessária, o médico fará
uma avaliação completa do paciente e alguns exames podem ser necessários antes
de operar, como análises de sangue, eletrocardiograma (ECG)
ou radiografia de tórax para verificar o coração e pulmões. O ultrassom
abdominal é recomendado para verificar a presença de cálculos nas vias
biliares; esta cirurgia dura em média 40 minutos.
Já o site Tua Saúde aconselha deve-se procurar o
clínico geral ou o gastroenterolgista. Se o sintoma de dor for constante ou se
houver febre e vômitos além da dor, deve-se ir ao pronto socorro. O diagnóstico
de pedra na vesícula normalmente é feito através de ultrassom. No entanto,
exames mais específicos como ressonância magnética, cintilografia ou tomografia
computadorizada podem ser utilizados para identificar se a vesícula está ou não
inflamada.
Mais informações acesse os sites Minuto Saudável e o Tua Saúde.
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