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Comprando em Letícia o tabatinguense "deixa de gerar emprego e renda" em Tabatinga, diz economista

12/12/2017, terça-feira

Foto: Carlos Gossel

Consumidores de Tabatinga, no Brasil, atravessam diariamente a rua que divide os dois países para comprar e utilizar serviços do outro lado da fronteira.

Tabatinga (AM) - O economista Reinaldo Montalvão, explicou em entrevista ao programa “Repórter Solimões”, da Rádio Nacional, porque a moeda brasileira vem sendo desvalorizada há anos em Letícia, na Colômbia, que faz fronteira com Tabatinga, no Brasil.

Consumidores de Tabatinga, no Brasil, atravessam diariamente a rua que divide os dois países para comprar e utilizar serviços do outro lado da fronteira. O Real fica muito desvalorizado por que o brasileiro compra muito em Letícia, na Colômbia.

“Essa questão do câmbio em Letícia nós apesar de ser [região] fronteiriça, cidades irmãs que muitos chamam, é outro país, e isso ninguém pode negar...o Brasil ele tem muito dinheiro, então ele [Brasil] consegue reduzir, baixar, desvaloriza o nosso dinheiro para conseguir outros mercados, pra exportação e assim conseguir outros mercados, já a Colômbia já não tem tanto esse poder e ela se consegue se manter alí por que se caso ela conseguisse provavelmente ela iria baixar mais”, comentou Reinaldo Montalvão, economista.

“Em relação às compras se você deve ou não compra lá [Letícia] isso aí infelizmente vai ficar por sua conta,...infelizmente alguns objetos em Letícia eles custam bem mais baratos do que em Tabatinga, aqui no Brasil. Nós temos umas taxas de juros as maiores taxas de juros do mundo, ...75% desses impostos eles vão para o governo, então você acaba pagando muito caro, e assim e o que é bom, o que for bom para o seu bolso você vai consumir seja um perfume, seja um eletrodoméstico, se lá for melhor para o seu bolso você vai consumir. Infelizmente é muito ruim para o mercado local porque deixa de gerar emprego e renda para a nossa cidade, e  é como se o nosso dinheiro fosse pelo ralo porque ele não tem retorno aqui...”, encerrou o economista entrevistado Reinaldo Montalvão.

Rádio Nacional do Alto Solimões


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