19/05/2017, sexta-feira
Foto: Carlos Gossel (De cima para baixo: Rua Santos Dumont/Rua T-26)
Tabatinga (AM) – Hoje de manhã, sexta-feira dia (19/05), as ruas Santos Dumont e rua T-26, no bairro Tancredo Neves, estavam difíceis de transitar. Com pequenas chuvas que caíram na manhã foram o bastante para criar muita lama nas citadas ruas. O assunto foi o mais comentado no WhatsApp, e também no Facebook. A dificuldade com que se trafega nessas ruas é imensa.
Referente a apresentação do cantor Pablo que foi confirmado na grade de atrações do festival Internacional de Tribos do Alto Solimões – Festisol 2017, que será realizado de 02 a 05 de setembro, no Centro Cultural Presidente Lula (Onçodromo), em Tabatinga, sendo que o artista se apresentará na terça-feira (05/09), feriado da Elevação do Amazonas à categoria de província, um internauta comentou ao Blog Bocas e Notícias:
"Sei que existe recurso pra educação, segurança, cultura, etc... e que tem de ser gasto ao fim a que se destina, mas nesse momento em que a infraestrutura da cidade está um caos, pagar 200, 300 mil que é o valor médio que se paga pra um cantor vir durante 2 horas "divertir o povo" esse recurso poderia desde que muito bem justificado, ser empregado na melhoria das ruas de nossa cidade e com um benefício muito mais do que duas horas."
O internauta continuou se referindo a rua Santos Dumont e a rua Coronel Berg que também se encontra com problemas:
"Sem contar que pra chegar ao onçodromo é uma verdadeira aventura radical. Kkkk", "brincadeiras a parte. A ambulância da UPA e até mesmo do SAMU estão com muita dificuldade pra trafegar pela Cel Berg".
O prefeito Saul Bemerguy está fazendo o Festisol por anseio popular, inclusive prometeu em sua campanha, e a maioria do povo tabatinguense quer esse evento.
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1 Comentários
https://www.facebook.com/252624791861093/posts/1101095127014051/
ResponderExcluirFoi lançado, em novembro, o livro “Amazônia e Trabalho Infantil: uma abordagem envolvendo política pública, crianças indígenas e fronteiras”.
O livro expõe singularidades envolvendo a percepção das crianças indígenas e fronteiras no cerne da execução da política pública sobre o trabalho infantil em um município inserido no contexto da Tríplice Fronteira – Brasil, Colômbia e Peru –, considerando a realidade sociocultural e territorial em que se localiza. A percepção do elemento fronteira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelos países fronteiriços desponta como fator a ser estudado e considerado nas ações contra o trabalho infantil, pois envolve peculiaridades territoriais e culturais.
A partir de conhecimentos empíricos, profissionais e científicos, busca-se compreender o trabalho infantil e as políticas públicas de erradicação dessa problemática, adotando como referencial para a reflexão o contexto do município de Tabatinga/AM, onde se expõe a realidade da fronteira em seu aspecto geográfico e político, bem como simbólico no que diz respeito ao componente humano indígena e suas crianças.
A publicação da obra trata de temas relevantes para toda a comunidade científica, profissionais atuantes na temática, para a sociedade em geral e as populações amazônicas do contexto da fronteira. A pertinência da obra notabiliza-se, pois trata de realidade mais próxima de nosso dia a dia do que podemos imaginar ou perceber.
O livro está estruturado em seis capítulos, abordando temas profícuos, em que o autor do livro demonstra a correlação e a interdisciplinaridade na abordagem, abarcando um amplo conhecimento das Ciências Humanas e Sociais. O livro apresenta um trabalho técnico e com a profundidade exigida para discussão e reflexão sobre as categorias imbricadas no contexto, quais sejam: Amazônia e identidade, crianças indígenas, direitos e políticas públicas, fronteira e fronteira étnico-cultural e trabalho infantil.
O autor é o Oficial de Justiça Avaliador Federal Edmilson Alves do Nascimento, mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia, atualmente lotado na Justiça Federal de Pernambuco e exercendo suas atividades em Garanhus.
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