24/11/2016, quinta-feira
O IDHM educação do Estado do Amazonas foi de 0,674, em 2010.Foto: Seduc/Divulgação
O Estado do Amazonas, segundo os dados, ficou em 19º lugar no índice e geral, em 18º em Educação, 22º em longevidade e 16⁰ em renda
Manaus - O Amazonas continua entre os últimos Estados brasileiros no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP), divulgado, nesta terça-feira (22). Mesmo passando do índice médio (IDHM) para alto, de 2011 para 2014, o Estado ficou em 19º lugar no índice e geral, em 18º em Educação, 22º em longevidade e 16º em renda.
O desenvolvimento humano avançou em todos os 26 Estados brasileiros, mais Distrito Federal, entre 2011 e 2014. As maiores tendências de avanço foram observadas no Amapá, cujo IDHM saltou de 0,700, em 2011, para 0,747, em 2014 (alta de 0,047, mantendo-se no nível alto); no Amazonas, onde passou de 0,672 para 0,709 (alta de 0,037, passando de médio para alto) e no Piauí, onde cresceu de 0,644 para 0,678 (alta de 0,034, mantendo-se no nível médio).
Roraima (alta de 0,011), Goiás (de 0,010) e Sergipe (de 0,002) têm os IDHMs que menos avançaram. O de Roraima passou de 0,721, em 2011, para 0,732, em 2014; o de Goiás avançou de 0,740 para 0,750, ambos mantendo-se no nível médio. Já o IDHM de Sergipe foi de 0,679 para 0,681 no mesmo período, mantendo-se no nível médio.
Em relação a 2014, dado mais recente, cinco unidades da federação têm médio desenvolvimento humano, 19 estão na faixa de alto desenvolvimento humano e três estão inseridas na faixa de muito alto desenvolvimento humano (Distrito Federal, com IDHM 0,839, São Paulo, com 0,819 e Santa Catarina 0,813).
Nesse mesmo ano, a longevidade em 17 unidades da federação estava na faixa do muito alto de desenvolvimento humano e dez na faixa do alto desenvolvimento humano. Em 2014, a diferença entre o Estado com a maior esperança de vida é Santa Catarina (mulheres 81,4 anos e homens 74,7 anos) e o de menor esperança de vida Maranhão, totalizava 8,4 anos.
Maranhão (0,750), Piauí (0,761) e Alagoas (0,764) apresentam os menores valores para a esperança de vida ao nascer: 70 anos, 70,7 anos, e 70,8 anos, respectivamente. Por outro lado, os com valores maiores são Santa Catarina (0,890), Distrito Federal (0,876) e Espírito Santo (0,875) que possuem esperança de vida ao nascer de 78,4 anos, 77,6 anos, e 77,5 anos, respectivamente.
Educação e renda
O IDHM educação tem duas unidades na faixa do baixo desenvolvimento humano em 2014 (Pará e Sergipe), 16 na faixa do médio desenvolvimento humano, oito na faixa do alto desenvolvimento humano e uma na faixa do muito alto desenvolvimento humano. Alagoas (0,603), Pará (0,592) e Sergipe (0,591) apresentam os menores valores do IDHM educação, enquanto São Paulo (0,800), Distrito Federal (0,789) e Santa Catarina (0,765) são as unidades com os maiores IDHMs.
O IDHM renda, em 2014, tem 12 unidades na faixa do médio desenvolvimento humano, 14 na faixa do alto desenvolvimento humano e uma na faixa do muito alto desenvolvimento humano. Todas as 12 unidades da federação com os menores valores e agrupadas na faixa do médio desenvolvimento humano estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste. Dentre elas, Pará (0,654), Maranhão (0,638) e Alagoas (0,643), a uma renda domiciliar per capita média de R$ 469, R$ 424 e R$ 414, respectivamente.
Por outro lado, as unidades com os maiores valores são Distrito Federal (0,852), São Paulo (0,783) e Santa Catarina (0,783), com renda domiciliar per capita média de R$ 1.606, R$ 1.047.
Fonte: D24am
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