29/11/2016, terça-feira
Esta é a sexta turma a participar do curso sobre a estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância
Médicos e enfermeiros que atuam nos polos base do Distrito Sanitário de Saúde Indígena do Alto Solimões participaram de capacitação sobre Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), entre os dias 21 e 26 de novembro, no auditório do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), no município de Tabatinga (AM).
A estratégia AIDPI visa à redução da mortalidade infantil, bem como qualificar o atendimento de crianças de até 5 anos. Com esta metodologia, as equipes de saúde da região conseguiram reduzir a mortalidade infantil nos últimos três anos. Só no primeiro semestre de 2016 a redução chegou a 45% de óbitos absolutos em crianças de até um ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Com esta sexta turma formada, já foram capacitados 85% dos médicos e enfermeiros que atuam nos 12 polos base do Alto Solimões. “Fica clara a necessidade e importância de se manter uma cobertura elevada de profissionais capacitados nessa estratégia, para que todos falem a mesma língua no sentido do atendimento de qualidade e conduta com nossas crianças indígenas”, defendem os facilitadores do curso, os enfermeiros Danilo Silva e Evandro Bispo.
Para o coordenador do DSEI Weydson Gossel Pereira, a estratégia foi de fundamental importância para a diminuição dos obitos evitáveis em crianças menores de um ano, “mesmo com a grande quantidade de crianças menores de cinco anos na região e apesar das dificuldades de logística para atuação no local”.
O DSEI Alto Solimões atende a segunda maior população indígena do país, com mais de 65 mil pessoas espalhadas em 225 aldeias. Com 12 polos base, o DSEI atende cerca de 10 mil crianças de até cinco anos. Com boa cobertura vacinal, foram investidos R$ 117 mil, em 2016, para a aquisição de 11 câmaras de conservação nas salas de vacina existentes em todos os polos. As equipes apresentam ainda boa cobertura de pré-natal e puerpério.
Fonte: Ministério da Saúde
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