14/5/2016,
sábado
Arte:
Blog Bocas e Notícias
Há
tempos, eram frequentes as festas ao longo do Rio Solimões. Aconteciam nas
casas e nas comunidades. Nelas participavam as famílias que se convidavam umas
às outras. Vinham também pessoas amigas da cidade. Na época, viver no interior
à beira do rio era muito bom, tinha muita fartura e era muito divertido.
Em uma dessas ocasiões, um grupo de amigos juntou-se para participar de um desses festejos em uma das ilhas ao longo do rio.
Em uma dessas ocasiões, um grupo de amigos juntou-se para participar de um desses festejos em uma das ilhas ao longo do rio.
Ao
chegar perto da ilha, em uma espécie de remanso, viram uma coisa estranha: um
pedaço de tronco boiando, marcado com sinais de unhas grandes que nunca
conseguiram descobrir de que animal era. Quando o grupo de amigos estava para
cruzar o rio, um animal emergiu da água, soltando um espirro tão forte que
todos ficaram assustados com o que viram e ouviram.
A
cabeça era branca e parecia um enorme cavalo. Suspeitando que fosse um cavalo
marinho gigante, começaram a remar desesperadamente.
Desde
aquele dia, com medo de serem atacados novamente por aquele animal misterioso,
muitos deixaram de ir a festas nos vilarejos à beira do rio.
Texto retirado do
livro “Tabatinga e suas Lendas”, de Maria Auxiliadora Coelho Pinto e Cleuter
Tenazor Tananta, 2011
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