12/4/2016, terça-feira
Foto: Guias JP
Só em 2016 teve 3
casos de suicídio, quatro tentativa de suicídio, e um homicídio na comunidade
de Umariaçú
Marcello Bahcana – Portal OTambaqui
Tabatinga (AM) – No dia (18/4), segunda-feira, acontecerá a Marcha pela Vida, na comunidade indígena do Umariaçu, a partir das 8h, promovida pela Secretaria Especial de Saúde Indígena.
A Marcha terá duas concentrações, sendo que uma será na Escola Estadual Almirante Tamandaré, que fica no centro do Umariaçu II, e a outra concentração será na Escola Municipal OI Tchurune, no Umariaçu I.
As duas comunidades, Umariaçu I e II, se encontraram na ponte em que fica entre as comunidades e iram posteriormente à Escola Estadual Amirante Tamandaré aonde após a marcha haverá apresentações da cultura Ticuna , e todos participantes da marcha darão o grito "Sim à vida, e não à violência".
As duas comunidades, Umariaçu I e II, se encontraram na ponte em que fica entre as comunidades e iram posteriormente à Escola Estadual Amirante Tamandaré aonde após a marcha haverá apresentações da cultura Ticuna , e todos participantes da marcha darão o grito "Sim à vida, e não à violência".
Segundo o vice cacique da comunidade de Belém do Solimões, Carlos Santana, falou na primeira marcha I Marcha Contra a Violência, realizada no dia (12/6), realizada na comunidade indígena de Belém do Solimões, que o consumo de drogas e bebidas alcoólicas é uma das principais causas dos vários tipos de violência, existente nas aldeias indígenas.
A moradora Socorro Carneiro de Belém do Solimões, relatou que os jovens brigam e depois usam facas e armas.
A situação da comunidade indígena de Belém do Solimões é igual à comunidade indígena do Umariaçu, que se divide em duas comunidades, o Umariaçu I e o Umariaçu II, e todas pertencentes ao município de Tabatinga (AM).
A região do Alto Solimões está em segundo lugar no quadro nacional com morte de suicídio, e violência dentro das comunidades indígenas, perdendo apenas para o Estado do Mato Grosso que ocupa a primeira colocação. No ano de 2016 a região teve 3 casos de suicídio, quatro tentativa de suicídio, e um homicídio na comunidade de Umariaçú, os dados são da Secretaria Especial de Saúde indígena – SESAI no Alto Solimões, como fala a psicóloga da SESAI, Viviane Verçosa.
A região do Alto Solimões está em segundo lugar no quadro nacional com morte de suicídio, e violência dentro das comunidades indígenas, perdendo apenas para o Estado do Mato Grosso que ocupa a primeira colocação. No ano de 2016 a região teve 3 casos de suicídio, quatro tentativa de suicídio, e um homicídio na comunidade de Umariaçú, os dados são da Secretaria Especial de Saúde indígena – SESAI no Alto Solimões, como fala a psicóloga da SESAI, Viviane Verçosa.
Segundo
informações da SESAI, além dos dados do suicídio, os índices de violência
contra os idosos, violência entre os jovens, abuso contra crianças e
adolescentes é elevado nas comunidades indígenas do Alto Solimões.
Com informações da Rádio Nacional do Alto Solimões
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