20/3/2016, domingo
Foto: You Tube
Havia uma jovem muito alegre e
divertida que gostava de frequentar as baladas da cidade. Em final de uma
dessas festas, por infelicidade, sofreu um trágico acidente de trânsito.
Passado algum tempo, começou a aparecer vestida de branco nas noitadas
tabatinguenses.
Certa noite, quando apareceu no
salão, um rapaz encantou-se com sua beleza. Convidou-a para dançar, e assim se
divertiram a noite inteira.
Por volta das 3h da manhã, a moça
avisou que estava na hora de voltar. O rapaz pediu para acompanhá-la até sua
casa. A jovem recusou a companhia, mas o moço encantado com a sua beleza,
insistiu. Depois de muita insistência, resolveu aceitar.
Caminharam pela rua, e quando já
estavam próximos do cemitério, ela despediu-se do rapaz.
Deu seu endereço para que no dia
seguinte a procurasse novamente. O jovem contente resolveu ficar olhando até
que desaparecesse. Mas, para sua surpresa, o inesperado aconteceu. A moça tomou
a direção do cemitério e o rapaz começou a ficar assustado com o que estava vendo.
Quando ela chegou no portão, entrou e desapareceu. Seu companheiro não pensou
duas vezes, deu o fora dali.
Esse fato intrigou-o tanto que não
conseguiu mais dormir naquela noite. Ao amanhecer foi direto para o cemitério.
Chegando lá, caminhou entre as sepulturas. E, para surpresa dele, encontrou em
uma delas o número que a mulher de branco lhe havia dado.
O rapaz ficou tão transtornado e por
dias seguidos não conseguia dormir. Contou o fato à família que o levou
imediatamente ao benzedor, porém nem suas rezas conseguiram acalmá-lo. Então,
não tendo outra alternativa, mudaram de cidade.
Texto retirado do livro “Tabatinga e
suas Lendas”, de Maria Auxiliadora Coelho Pinto e Cleuter Tenazor Tananta, 2011
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