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Blog de Tabatinga

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#Social - Viajaram para dar à luz, e encontraram a morte

Foto: Luciana e Marcelânia embarcaram na aeronave de última hora (Eduardo Gomes/Colaboração/Freelancer/A Crítica)

Uma das passageiras pediu para viajar afirmando 'que há muito tempo não viajava de helicóptero'. A outra mulher viajou para ter um parto assistido em Tabatinga

Eduardo Gomes - Especial para a Crítica

Uma passageira não estava prevista para embarcar na última viagem do helicóptero da Moreto Táxi Aéreo, cuja missão inicial era transportar da aldeia de Pentiaquinho, localizada a 746 km da sede de Atalaia do Norte, a 1.138 km de Manaus, no Rio Itui para Tabatinga, a grávida Marceleia Cruz dos Santos Marubo, que apresentava um quadro de hemorragia.

A segunda grávida, Luciana Guedes do Carmo, foi embarcada na aeronave na última hora. Em boas condições de saúde, ele deveria ter um parto assistido também em Tabatinga.

Outra passageira inicialmente não prevista no embarque foi Marcelânia Souza da Silva. Casada com um índio Marubo, Marcelânia pediu para viajar alegando “que há muito tempo não viajava de helicóptero”. Ela integrou o grupo para servir de interprete das duas mulheres indígenas grávidas.

Precariedade da saúde em nossa região

Constantemente são feitos translados de doentes via aérea em nossa região. Em certas partes de nossa Região não se tem médico para se fazer um atendimento clínico. Região de difíceis acessos, sendo que as partes que possuem rios afluentes ou próprio Rio Solimões são mais fáceis de serem atendidos, mas não estão livres do descaso de se ter uma serviço de saúde à altura de um ser humano. Em Tabatinga, não se foge à regra, o Aeroporto de Tabatinga é um grande apoio a essa situação, pois constantemente faz operações em sua área para translado de pacientes em situações de emergências para a cidade de Manaus (AM) que precisam ter um atendimento médico-hospitalar em casos de situação médica que em Tabatinga não se resolve, problemas de alta complexidade que a UPA e nem o Hospital Militar conseguem resolver, e os pacientes são enviados à Manaus via aérea a fim de buscar sua saúde.

Com informações de A Crítica

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1 Comentários

  1. A Constituição Federal Brasileira considera um bebê na barriga da mãe como um ser, portanto o número de mortos passaria para 6 pessoas, e não 5 pessoas como citado em várias reportagens.

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