Segundo a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), o descarte incorreto dos materiais eletrônicos pode prejudicar a saúde e o meio ambiente, provocando a poluição do solo e da água; quando incinerados, podem emitir gases tóxicos.
Quando o celular é descartado em postos de coleta, ele passa por uma série de processos. Inicialmente, passam por um computador que faz a triagem, separando os equipamentos em condições de uso, que podem ser doados, dos que não podem ser reutilizados. Logo, os aparelhos celulares são desmontados e a carcaça, bateria e a PCI são separados. Cada um desses componentes tem um destino específico.
Em seguida, é dada uma destinação diferente para os componentes tóxicos com relação aos não tóxicos. Os componentes tóxicos são colocados em tanques, e os não tóxicos são triturados e vendidos para outros países que possuem a tecnologia de extração dos metais.
O Brasil é um dos líderes no descarte de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) – segundo estimativa da ONU, uma cidade como São Paulo produz cerca de 5,5 mil toneladas de resíduos eletrônicos por ano. Mas, infelizmente, o país não ocupa o primeiro lugar da lista dos países que descartam de modo correto esse tipo de lixo. Os motivos para isso se devem à divulgação incipiente de programas de reciclagem e de postos de coleta, bem como à falta de tecnologia para a reciclagem desse tipo de resíduo. No Brasil ainda não há, por exemplo, uma indústria de reciclagem de celulares, por isso as empresas que coletam esses aparelhos realizam, primeiramente, um pré-processamento destes e depois vendem o material para empresas recicladoras estrangeiras.
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