Por: Shirleide
Moreto de Lima Xavier
E-mail:
shirleide_lima@hotmail.com
Você trabalha, trabalha, trabalha e ao fim do mês
sente-se cansada, indisposta e nem sempre satisfeita com o que possui ou com
sua qualidade de vida em geral. Mais do que simplesmente pagar contas, o
dinheiro também precisa ter a função de auxiliar nosso bem-estar, não é mesmo?
Sendo assim, de que adianta levar a vida no “modo automático”, as vezes trabalhando bem mais do que determina a sua carga horária estabelecida em contrato, mas sem conseguir manter a qualidade de vida que você deseja?
A questão aqui não é pensar em aumentar sua renda para melhorar a forma como você vive, mas reformular a administração do seu dinheiro. Ganhar mais dinheiro significa aumentar também os padrões de vida, portanto, mulheres com salários três vezes maiores que o seu podem passar pelos mesmos problemas.
O quanto
você realmente paga para viver?
Com base em um modelo proposto pelo portal de
conteúdo Go Girl
Finance, a nossa sugestão é te fazer pensar no quanto você realmente
gasta em seu cotidiano, pensando não só no dinheiro de uma forma isolada, mas
no valor da sua força de trabalho.
Vamos supor que você ganhe R$ 60 mil por ano, ou seja, R$ 5 mil por mês. Vamos supor que você gaste cerca de R$ 2 mil por mês, com contas e alguns gastos extras. Partindo deste pressuposto, sobrariam R$ 3 mil para você a cada mês.
Agora vamos pensar no tempo que você gasta no trabalho, incluindo nesta conta as horas que passa se arrumando e fazendo o trajeto casa-escritório. Suponhamos que você gaste cerca de 55 horas por semana neste processo. Multiplicando este número por quatro, teremos 220 horas, que é o tempo que você gasta com trabalho a cada mês.
Então dividimos o dinheiro que sobra para você (R$ 3mil) pelo número de horas trabalhadas/mês, que dá aproximadamente 13,6. Este número representa o quanto verdadeiramente vale a sua hora trabalhada, dados essas suposições de renda e realidade.
Então quando você vai comprar uma camisa de R$ 50, o que você realmente deve pensar antes de fazer a compra é se ela vale quase quatro horas do seu trabalho (50/13,6 = 3,6).
Exercite a
ponderação
Seguindo por este raciocínio, você tem mais
condições de julgar o que realmente necessita e evitar as compras compulsivas.
O intuito não é te fazer parar de gastar seu próprio dinheiro. Afinal, ele
precisa lhe trazer alguma satisfação.
O fato é que pensar desta maneira te coloca com os pés no chão quanto à sua realidade e evita que você comprometa-se com gastos excessivos.
Com ponderação, você tem mais qualidade de vida porque aprende a viver dentro das suas possibilidades financeiras.
E você, já fez as contas para saber o quanto
realmente gasta por mês?
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