Diversos são os problemas causados pela bebida alcoólica pesada e
prolongada. Fugiria ao nosso objetivo entrar em detalhes a esse
respeito, por isso abordaremos o tema superficialmente.
Sistema Nervoso - Amnésias nos períodos de embriaguez acontecem em 30
a 40% das pessoas no fim da adolescência e início da terceira década
de vida: provavelmente o álcool inibe algum dos sistemas de memória
impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período
de embriaguez. Induz a sonolência, mas o sono sob efeito do álcool não
é natural, tendo sua estrutura registrada no eletroencefalograma
alterado. Entre 5 e 15% dos alcoólatras apresentam neuropatia
periférica. Este problema consiste num permanente estado de
hipersensibilidade, dormência, formigamento nas mãos, pés ou ambos.
Nas síndromes alcoólicas pode-se encontrar quase todas as patologias
psiquiátricas: estados de euforia patológica, depressões, estados de
ansiedade na abstinência, delírios e alucinações, perda de memória e
comportamento desajustado.
Sistema Gastrintestinal - Grande quantidade de álcool ingerida de uma
vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a
sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso. Esses problemas
costumam ser reversíveis, mas as varizes decorrentes de cirrose
hepática além de irreversíveis, são potencialmente fatais devido ao
sangramento de grande volume que pode acarretar. Pancreatites agudas e
crônicas são comuns nos alcoólatras constituindo-se uma emergência à
parte. A cirrose hepática é um dos problemas mais falados dos
alcoólatras; é um problema irreversível e incompatível com a vida,
levando o alcoólatra lentamente à morte.
Câncer - Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma
de câncer que a população em geral.
Sistema Cardiovascular - Doses elevadas por muito tempo provocam
lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos
e derrames conseqüentes. É relativamente comum a ocorrência de um
acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de
bebida.
Hormônios Sexuais - O metabolismo do álcool afeta o balanço dos
hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool
contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de
testosterona e a síntese de esperma. Já com cinco dias de uso contínuo
de 220 gramas de álcool os efeitos acima mencionados começam a se
manifestar e continua a se aprofundar com a permanência do álcool.
Essa deficiência contribui para a feminilização dos homens, com o
surgimento, por exemplo, de ginecomastia (presença de mamas no homem).
Hormônios Tireoideanos - Não há evidências de que o alcoolismo afete
diretamente os níveis dos hormônios tireoideanos. Há pacientes
alcoólatras que apresentam alterações tanto para mais como para menos
nos níveis desses hormônios; presume-se que quando isso ocorre seja de
forma indireta por afetar outros sistemas do corpo.
Hormônio do crescimento - Alterações são observadas em indivíduos que
abusam de álcool, mas essas alterações não provocam problemas
detectáveis como inibição do crescimento ou baixa estatura, pelo menos
até o momento.
Hormônio Antidiurético - Esse hormônio inibe a perda de água pelos
rins, o álcool inibe esse hormônio: como resultado a pessoa perde mais
água que o habitual, urina mais, o que pode levar a desidratação.
Ociticina - Esse hormônio é responsável pelas contrações do útero no
parto. O álcool tanto pode inibir um parto prematuro como atrapalhar
um parto a termo, podendo tanto ser terapêutico como danoso.
Insulina - O álcool não afeta diretamente os níveis de insulina:
quando isso acontece é por causa de uma possível pancreatite que é
outro processo distinto. A diminuição do açúcar no sangue não se deve
a ação do álcool sobre a insulina ou sobre o glucagon (outro hormônio
envolvido no metabolismo do açúcar).
Gastrina - Este hormônio estimula a secreção de ácido no estômago
preparando-o para a digestão. O principal estímulo para a secreção de
gastrina é a presença de alimentos no estômago, principalmente as
proteínas. É controverso o efeito do álcool sobre a gastrina, alguns
pesquisadores dizem que o álcool não provoca sua liberação, outros
dizem que provoca, o que levaria ao aumento da acidez estomacal. Podem
provocar úlceras no aparelho digestivo.
Fonte: Diversos são os problemas causados pela bebida alcoólica pesada
e prolongada. Fugiria ao nosso objetivo entrar em detalhes a esse
respeito, por isso abordaremos o tema superficialmente.
Sistema Nervoso - Amnésias nos períodos de embriaguez acontecem em 30
a 40% das pessoas no fim da adolescência e início da terceira década
de vida: provavelmente o álcool inibe algum dos sistemas de memória
impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período
de embriaguez. Induz a sonolência, mas o sono sob efeito do álcool não
é natural, tendo sua estrutura registrada no eletroencefalograma
alterado. Entre 5 e 15% dos alcoólatras apresentam neuropatia
periférica. Este problema consiste num permanente estado de
hipersensibilidade, dormência, formigamento nas mãos, pés ou ambos.
Nas síndromes alcoólicas pode-se encontrar quase todas as patologias
psiquiátricas: estados de euforia patológica, depressões, estados de
ansiedade na abstinência, delírios e alucinações, perda de memória e
comportamento desajustado.
Sistema Gastrintestinal - Grande quantidade de álcool ingerida de uma
vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a
sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso. Esses problemas
costumam ser reversíveis, mas as varizes decorrentes de cirrose
hepática além de irreversíveis, são potencialmente fatais devido ao
sangramento de grande volume que pode acarretar. Pancreatites agudas e
crônicas são comuns nos alcoólatras constituindo-se uma emergência à
parte. A cirrose hepática é um dos problemas mais falados dos
alcoólatras; é um problema irreversível e incompatível com a vida,
levando o alcoólatra lentamente à morte.
Câncer - Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma
de câncer que a população em geral.
Sistema Cardiovascular - Doses elevadas por muito tempo provocam
lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos
e derrames conseqüentes. É relativamente comum a ocorrência de um
acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de
bebida.
Hormônios Sexuais - O metabolismo do álcool afeta o balanço dos
hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool
contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de
testosterona e a síntese de esperma. Já com cinco dias de uso contínuo
de 220 gramas de álcool os efeitos acima mencionados começam a se
manifestar e continua a se aprofundar com a permanência do álcool.
Essa deficiência contribui para a feminilização dos homens, com o
surgimento, por exemplo, de ginecomastia (presença de mamas no homem).
Hormônios Tireoideanos - Não há evidências de que o alcoolismo afete
diretamente os níveis dos hormônios tireoideanos. Há pacientes
alcoólatras que apresentam alterações tanto para mais como para menos
nos níveis desses hormônios; presume-se que quando isso ocorre seja de
forma indireta por afetar outros sistemas do corpo.
Hormônio do crescimento - Alterações são observadas em indivíduos que
abusam de álcool, mas essas alterações não provocam problemas
detectáveis como inibição do crescimento ou baixa estatura, pelo menos
até o momento.
Hormônio Antidiurético - Esse hormônio inibe a perda de água pelos
rins, o álcool inibe esse hormônio: como resultado a pessoa perde mais
água que o habitual, urina mais, o que pode levar a desidratação.
Ociticina - Esse hormônio é responsável pelas contrações do útero no
parto. O álcool tanto pode inibir um parto prematuro como atrapalhar
um parto a termo, podendo tanto ser terapêutico como danoso.
Insulina - O álcool não afeta diretamente os níveis de insulina:
quando isso acontece é por causa de uma possível pancreatite que é
outro processo distinto. A diminuição do açúcar no sangue não se deve
a ação do álcool sobre a insulina ou sobre o glucagon (outro hormônio
envolvido no metabolismo do açúcar).
Gastrina - Este hormônio estimula a secreção de ácido no estômago
preparando-o para a digestão. O principal estímulo para a secreção de
gastrina é a presença de alimentos no estômago, principalmente as
proteínas. É controverso o efeito do álcool sobre a gastrina, alguns
pesquisadores dizem que o álcool não provoca sua liberação, outros
dizem que provoca, o que levaria ao aumento da acidez estomacal. Podem
provocar úlceras no aparelho digestivo.
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