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24/09/2019, terça-feira
Valor será liberado ao longo de três anos,
segundo Vitor Menezes, secretário de telecomunicações da Pasta, para ligar
Macapá (AP) a Tabatinga (AM) e conectar 42 cidades do NE.
De: Tele.Sintese
O Norte e o Nordeste devem receber
investimentos iniciais de cerca de R$ 120 milhões para melhorar o acesso à
internet banda larga. São recursos voltados para a construção de
infraestrutura de telecomunicações nessas regiões. Ao longo de três anos, a
previsão é a aplicação de R$ 1 bilhão na Amazônia, ligando por conexão ótica
Macapá (AP) a Tabatinga (AM), e R$ 80 milhões em 42 cidades do Nordeste,
segundo o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes.
Os investimentos são previstos nos programas Norte
e Nordeste Conectado, tema de audiência pública realizada na Comissão de
Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados.
Os recursos serão aportados pelo MCTIC e pelos ministérios da Defesa e da
Educação e ainda pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No caso de Macapá,
houve ainda uma emenda do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Ao levar internet de melhor qualidade para
essas regiões, o MCTIC pretender oferecer serviços públicos digitais, estimular
a concorrência para ofertar o serviço de internet, contribuir para diminuir a
desigualdade e dar oportunidade de desenvolvimento local. Ainda neste ano,
o secretário previu que deverá ser concluído o cinturão óptico de 900 km
ligando a capital do Amapá à cidade de Santarém, no oeste do Pará.
No caso do Nordeste, acrescentou que essa
região será contemplada com o projeto Pan Nordeste, ao custo de R$ 80 milhões
para implantar infraestrutura em 42 cidades pólo. “No caso do Nordeste serão só
recursos públicos, mas a operação utiliza recursos privados, porque há uma
capacidade sobressalente, em que se faz uma chamada pública para que um
operador privado faça a operação”, detalhou.
REDES FLUVIAL E ELÉTRICA
Na audiência, os expositores apresentaram
que o Norte Conectado é um programa que se propõe a levar rede de
alta conectividade utilizando o leito da bacia amazônica. Já o Nordeste
Conectado utiliza outra metodologia usando as redes de energia elétrica. Haverá
também o uso de conectividade via satélite que permite o acesso à internet a 2
milhões de alunos de escolas públicas.
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