Foto: Eraldo Lopes
A diretoria da Aneel acatou o índice de
Reajuste Tarifário Anual das tarifas da Amazonas Distribuidora de Energia S.A.,
que passa a valer a partir de 1º de novembro deste ano
Manaus – A partir de
hoje (1º/11), as contas de energia elétrica dos consumidores da Amazonas
Distribuidora de Energia (Ame) ficará 12,68% mais cara. A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira (31/10) o pedido de
reajuste da empresa na 41ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2017.
A diretoria da Aneel acatou o índice de
Reajuste Tarifário Anual das tarifas da Amazonas Distribuidora de Energia S.A.,
que passa a valer a partir de 1º de novembro de 2017. “(…) conduz ao efeito
médio a ser percebido pelos consumidores de 17,13%, sendo de 25,17% para os
consumidores conectados em Alta Tensão (AT) e de 12,68% para os conectados em
Baixa Tensão (BT)”, aponta o texto.
A tarifa dos consumidores residenciais,
rurais e os pequenos estabelecimentos de comércio e serviços, ou seja, de baixa
tensão, é de R$ 0,445 KWh (quilowatt-hora), atualmente.
O valor pago pelos consumidores corresponde
à quantidade de energia consumida, no mês anterior, estabelecida em kWh. Esse
volume é multiplicado pelo valor da tarifa, medida em R$/kWh (reais por
quilowatt-hora), que corresponde ao preço de um quilowatt consumido em uma
hora.
No ano passado, a diretoria da Aneel
decidiu no final de novembro pelo reajuste de 21,54% para residências e de
17,78% para indústrias, após suspender a análise por inadimplência no
recolhimento de obrigações e outros fatores da companhia no início do mesmo
mês.
A distribuidora atende a 968 mil unidades
consumidoras no Amazonas.
Recursos aprovados
A diretoria da Aneel também aprovou os valores
da previsão anual do Encargo de Serviços do Sistema (ESS) e do Encargo de
Energia de Reserva (EER) e homologou o valor mensal de recursos da Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE) a ser repassado pela Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE) à AmE, de modo a custear os descontos retirados da
estrutura tarifária. Segundo a decisão, o valor de R$ 150,5 milhões será
diferido, mediante tratamento como componente financeiro, o qual deverá ser
considerado nos processos tarifários seguintes, atualizado pela taxa Selic.
A diretoria também recomendou que a
Superintendência de Gestão Tarifária ( SGT) instrua processo autônomo para
avaliar e homologar os custos de sobre contratação em complementação à apuração
das despesas e receitas referentes aos contratos de compra e venda de energia
no Sistema Interligado Nacional (SIN) para o período de janeiro de 2012 a abril
de 2015, bem como quanto ao período após a interligação ao SIN, relativos à
AmE.
Beatriz Gomes / economia@diarioam.com.br / Diário
do Amazonas
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