Foto: Carlos Gossel
Após 30 policiais militares do
Amazonas passarem seis dias viajando em uma embarcação em condições insalubres,
devido à má qualidade da alimentação e a ausência de água potável, vários deles
acabaram internados ao chegarem a Tabatinga, na tríplice fronteira entre
Brasil, Colômbia e Peru, para onde foram dar apoio ao AmazonLog17, exercício de
logística multinacional envolvendo militares do Brasil, Peru, da Colômbia e
observadores de outros países.
O foco do exercício, que começou no dia 6 e foi encerrado nesta
segunda-feira, 13 de novembro, é a coordenação de ações no apoio a civis e
efetivos militares empregados em regiões remotas e desassistidas, a exemplo do
que ocorre em operações de ajuda humanitária, catástrofes e missões de paz.
O Exército solicitou o apoio da Polícia Militar por Tabatinga ser
conhecida como rota internacional do tráfico de drogas e armas e também em
razão do grande número de crimes de pistolagem.
Foram enviados policiais da COE, Rocam, Canil e Força Tática.
Além das condições insalubres da embarcação em que viajaram e da
internação de vários colegas acometidos de diarreia, os 30 policiais militares
designados para a operação até agora não obtiveram do Comando-Geral da PM
"nenhuma resposta quanto ao pagamento de diárias que por lei os servidores
estaduais fazem jus ao se deslocarem de seus domicílios", ressaltou um dos
PMs.
"O descaso com os militares está gerando desconforto aos seus
familiares", disse o policial militar. "Isso sem falar que nós
estamos fazendo falta no policiamento na capital", acrescentou, em
contato, por telefone, com o PORTAL
DO ZACARIAS.
Segundo ele, os 30 policiais militares "estão em Tabatinga
sem qualquer apoio do Exército Brasileiro ou do Comando da Polícia
Militar" alegam os mesmos.
"Nós poderíamos está atuando no combate à criminalidade na
capital amazonense, ainda mais por se tratar de homens oriundos de unidades
especializadas da Polícia Militar do Amazonas", concluiu.
Portal do Zacarias
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