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Blog de Tabatinga

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#RioSolimões - CPRM: Rio Solimões encontra-se na vazante 18 cm abaixo do ano passado

10/09/2015, quinta-feira

Foto: Blog BN Amazônia

Dados do 33º Monitoramento Hidrológico da Amazônia Ocidental 2015 revelam comportamento dos rios e das chuvas na região

MANAUS - Dados do 33º Monitoramento Hidrológico da Amazônia Ocidental 2015 confirmam o período de vazante nas estações monitoradas das principais bacias na região. Em Tabatinga, no Amazonas, o rio Solimões encontra-se em pico de vazante com 18 centímetros abaixo do registrado para mesma época de 2014. Em Manaus, o levantamento apontou que o rio Negro baixou 46 centímetros em sete dias, até o último dia 4 de setembro.

Bacia do Solimões

Estações monitoradas em processo de vazante. Em Tabatinga – AM, o rio Solimões encontra-se em pico de vazante com 18 cm abaixo do registrado para mesma época de 2014.

O monitoramento hidrológico é divulgado pela Gerência de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Chuvas na região

Em agosto, os volumes máximos de chuva (acima de 120 mm/mês) foram registrados no noroeste da Amazonas e no estado de Roraima, áreas estas que se encontram dentro da estação chuvosa. Na região conhecida como Cabeça do Cachorro, área do Amazonas na fronteira com a Colômbia e Venezuela, houve precipitação de 200 milímetros no mês de agosto de 2015. 

Já os estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, sul e leste do Pará e o estado do Maranhão (exceto o noroeste) apresentam a climatologia mensal de chuva com valores abaixo de 30 mm/mês, por vezes, sem registro de chuva no leste do Mato Grosso e sul dos estados do Tocantins e do Maranhão. Nestas áreas, houve o predomínio de áreas com padrões seco ou muito seco na região Amazônica, com valores de precipitação em torno de 10 mm.

Previsão para os próximos dias

De 10 a 18 de setembro de 2015, o prognóstico de precipitação mostra possibilidade de chuva mais significativa sobre noroeste e região central do Amazonas e no Mato Grosso, favorecida pelo avanço dos sistemas frontais que poderão atuar no Sudeste do Brasil. A massa de ar seco terá sua atuação restrita ao centro-sul do Maranhão, parte do Tocantins em direção ao nordeste Brasileiro, com inibição da precipitação nesta área.

Fonte: www.portalamazonia.com

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