Unidade Prisional de Tabatinga abriga mais de 200 detentos (Foto: Reprodução/TV Amazonas)
Problemas na Unidade Prisional de Tabatinga motivaram protesto.
Internos reclamam de superlotação e falta de atendimento médico.
Do G1 AM
Detentos do presídio de Tabatinga, município distante 1.105 km de Manaus, fazem greve de fome desde segunda-feira (22). Eles protestam contra a superlotação, suposta demora nos julgamentos de presos e falta de atendimento de médico aos internos doentes.
Representantes do Ministério Público e Defensoria Pública do Estado do Amazonas estiveram na unidade prisional. Um mutirão judicial deverá ser realizado ainda este mês. "O Ministério Público, junto com a Defensoria e magistratura, vai se comprometer em dar maior celeridade nos processos", disse o promotor Carlos Firmino.
A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus) informou por meio de nota que os presos da Unidade Prisional de Tabatinga têm recebido atendimento médico sempre que necessário e negou problemas na distribuição de água e alimentação aos internos. A Sejus informou ainda que enviou um projeto para o Ministério da Justiça que prevê a construção de 10 unidades prisionais no interior.
O presídio de Tabatinga foi inaugurado em agosto de 2004 para atender 108 pessoas. Atualmente a unidade prisional abriga 251 detentos.
Parentes dos presos estão preocupados com a greve de fome. As mães de detentos reclamam que os filhos esperam há nove meses por julgamento. "Eles estão reivindicando é um direito deles e da gente também como é da família", disse Nisiomar Rodrigues à TV Amazonas.
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