Fotos: Divulgação/Weydson Gossel Pereira
Tabatinga (AM) – No dia 15 de dezembro de
2017 foi implantado no Alto Solimões o SAMU da Saúde Indígena – SAMUSI, completando
1 ano agora em dezembro de 2018.
Weydson Gossel Pereira, coordenador do DSEI
Alto Rio Solimões, comemorou com muito orgulho nas redes sociais o
acontecimento que é um avanço para a Saúde indígena do Alto Solimões agilizando
o atendimento no deslocamento até a cidade de Tabatinga. Veja abaixo as palavras
do coordenador:
“Há 1 ano atrás implantavamos o Pioneiro
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da Saúde Indígena - SAMUSI.
Serviço 24h disponível para os Polos Base de
Belém do Solimões, Umariacu 1, 2, Filadelfia, Feijoal, SPO Sede, Campo
Alegre e Vendval.
Mais de 200 remoções em 2018 sendo essas
durante a noite, tarde, manhã, ou seja, a qualquer hora e em qualquer situação.
Avante SAÚDE INDÍGENA
Parabéns ao SAMUSI 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
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Publicação do Ministério da Saúde em site, no
dia 15/12/2017, na inauguração do Sistema em nossa região:
DSEI Alto Rio Solimões implanta SAMU da Saúde Indígena
Além das ambulanchas, Distrito passa a
contar com mais 52 embarcações para prestação de assistência à saúde nas 229
aldeias da região.
Os quase 70 mil
indígenas que vivem na área de abrangência do Distrito Sanitário Especial
Indígena Alto Rio Solimões (DSEI ARS) contam agora com o SAMUSI-Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência da Saúde Indígena, o primeiro no país. São duas
ambulanchas, com motores de 200 hp e equipadas com duas macas fixas e suporte
de oxigênio, que ficarão atracadas na sede do DSEI, em Tabatinga (AM), e no
polo base de São Paulo de Olivença, prontas para prestar socorro e resgate de
indígenas da região. E essa é apenas uma das melhorias no DSEI ARS nos últimos
dias. Nesta quinta-feira (14/12), foram entregues também outras 52 embarcações
completas, com motores de 13, 15, 60 e 90hp de potência. A estas embarcações
somam-se outras 50, entregues em abril de 2017, a um investimento total de R$
1,3 milhão. “Neste ano, o investimento em equipamentos para o DSEI Alto Rio
Solimões foi de cerca de R$ 4 milhões, não só em embarcações, mas também em
refrigeradores, veículos e outros materiais necessários para a prestação da
assistência aos indígenas da região”, disse o secretário Especial de Saúde
Indígena, Marco Antonio Toccolini, durante a cerimônia de entrega das
embarcações, realizada no Auditório do Exército Brasileiro, em Tabatinga.
Toccolini reconheceu o empenho dos profissionais do DSEI ARS na gestão da
assistência à saúde indígena na região. “O dinheiro que chega aqui é efetivo em
suas realizações e isso se deve também à participação do controle social nas
ações implementadas”, elogiou o secretário, acrescentando que a equipe do DSEI
ARS “é um modelo a ser seguido pelo Brasil”, afirmou. Ao agradecer o empenho da
equipe para levar a cabo as melhorias no Distrito, o coordenador do DSEI ARS,
Weydson Gossel Pereira, destacou que “os elogios à gestão do DSEI é a todos
vocês (trabalhadores)”. “Mais que comemorar a aquisição de equipamentos, temos
que comemorar o que não enxergamos a olho nu, a melhoria de indicadores de
saúde como os de mortalidade infantil, de atenção ao pré-natal e muitos
outros”, enumerou Weydson. Ele lembrou ainda que a parceria com o controle social
tornou possível a construção de um Plano Distrital de Saúde Indígena factível.
“Em dois anos, já alcançamos a maioria das metas pactuadas: este Plano
Distrital da Saúde Indígena – PDSI - com certeza vai entrar para a história da
saúde indígena”, apostou. DSEI ARS – Com sede em Tabatinga, o
DSEI Alto Rio Solimões abrange 7 municípios do oeste do Estado do Amazonas, com
uma população de 69.075 indígenas, de 7 etnias, distribuídos em 229 aldeias,
localizadas em 32 terras indígenas. A estrutura conta com 12 polos base e uma
Casa de Saúde Indígena, onde atuam 839 trabalhadores, além de 19 profissionais
do Programa Mais Médicos. Entre os indicadores de saúde da população,
destaca-se a cobertura vacinal de crianças menores de cinco anos, 88,6% em
2017, e a cobertura de pré-natal, de 87%, segundo dados do SIASI (Sistema de
Informações da Saúde Indígena).
Por Beth Almeida, do NUCOM
SESAI
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