Foto: Hospital Belo Horizonte
Nos últimos 15 anos anos ao menos R$ 2,4
bilhões foram desviados da saúde no Amazonas, seja em contratos superfaturados
com organizações sociais, seja no sobrepreço de material hospitalar. Por
enquanto são estimativas de desvios de recursos de um setor vital, sob
investigação do Ministério Público Federal.
A grana começou ser drenada com a entrada
das ongs no sistema e com o governo terceirizando serviços. Os contratos com
cooperativas, que nem sempre prestam os serviços que dizem oferecer, somam hoje
R$ 300 milhões, uma fortuna drenada, em parte, para o bolso de empresários inescrupulosos.
O caso se agravou em 2015, depois que a Assembleia Legislativa aprovou, a toque
de caixa, lei permitindo que organização sociais, como o Imed, administrassem
os hospitais do Estado, o que permitiu, direta ou indiretamente a instalação de uma rede de
corrupção, via contratos fraudulentos ou superfaturados.
Hoje , os contratos com essas organizações
chegam a 200, onde nem sempre os serviços são prestados e os oferecidos são de
péssima qualidade, mas a um custo muito alto.
O caso envolvendo o Imed e o governo
interino de David Almeida é só a ponta de um iceberg, que se continuar emergindo
vai fazer muita gente boa, especialmente políticos ligados a essas organizações
sociais, gelar até a alma.
Coluna do Holanda – Bastidores da Política
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