Foto: ACrítica
No mesmo dia em que a Assembleia
Legislativa do Estado (ALE/AM) daria posse ao governador eleito Amazonino
Mendes (PDT) - 5 de outubro - o Supremo Tribunal Federal marcou um julgamento
que pode ter reflexos no resultado da eleição suplementar. O STF vai apreciar
duas ações diretas de inconstitucionalidade que contestam o Código Eleitoral e
defendem a autonomia dos Estados para realizar eleições em caso de
mandato-tampão.
Argumento As ações
movidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo PSD têm como relator
o ministro Luís Roberto Barroso e defendem regra da Constituição que estabelece
eleição indireta quando a vacância dos cargos no Poder Executivo (titular e vice)
se der nos dois últimos anos de mandato.
Coincidência A data
agendada pelo STF para julgar as ações é a mesma pré-definida pela ALE/AM para
dar posse a Amazonino Mendes. Sem justificar o motivo, a Mesa Diretora da Casa
mudou o dia da posse para 10 de outubro.
Zen Preocupados com a
instabilidade causada pela pauta de julgamento do STF - já que há outras ações
que também tentam barrar a eleição suplementar - vários aliados de
Amazonino dispararam telefonemas para ele ou foram visitá-lo em casa. Se
espantaram com a paz e a tranquilidade do pedetista.
Acrítica
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