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Blog de Tabatinga

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#Amazonas - Fantástico diz que o governador José Melo é parceiro da facção criminosa FDN

17/01/2017, terça-feira

Foto: Site CM7 (Manifestação contra Melo)

Governador José Melo não tem muito que se explicar, são rebeliões, insegurança, acusações de parceria com crime organizado e agora manifestações em toda a cidade demostrando a revolta da população.

Em rede nacional o Fantástico, programa da Rede Globo que passa à noite aos domingos, deixou claro a ligação do atual governador do Amazonas, José Melo com a Facção criminosa FDN, uma das mais violentas e bem organizadas do Norte. Veja a matéria de domingo (15/01).

Em 2014, a Veja divulgou áudio em que Carliomar Barros Brandão, então subsecretário de Justiça, pede o apoio da FDN para a reeleição de José Melo (PROS).

A conversa se deu numa sala do próprio presídio Anísio Jobim.

"Vamos apoiar o Melo, entendeu? A cadeia…vamos votar minha família toda, lá da rua, entendeu? Não tem nada não, a gente não conhece o Melo (trecho inaudível), a gente quer dar um alô, que ele não venha prejudicar nós. E nem mexer com nós", diz o traficante José Roberto Barbosa, um dos líderes da facção.

Carliomar Brandão responde: "Não, ele não vai, não. A mensagem que ele mandou para vocês, agradeceu o apoio e que ninguém vai mexer com vocês, não".

Em outro trecho, o criminoso diz: "Tá vendo o que está acontecendo em Santa Catarina (vários ataques)? É o comando dos caras, que estão rodando lá por causa do governo dos caras. Tá vendo aqui, a cadeia tá tudo em paz porque o governo daqui não mexe com nós", diz

"O que ele quer é isso, é a cadeia em paz", responde o subsecretário. O traficante, então, estima o número de votos que conseguirá levantar para José Melo. "Eu acho que de voto ele vai ter de nós mais de cem mil votos. Você imagina cada preso que tem família lá, se a gente der uma ordem eles vão cumprir. Não é igual aqueles caras que se der 100 reais que diz que vai votar e não vota. O nosso vai votar no Melo porque nós mandemos (sic)."

O subsecretário alegou que a conversa foi manipulada, como se fosse natural uma autoridade política negociar com criminoso preso.

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