28/12/2015,
segunda-feira
Desenho:
Site Amazônia de A a Z
Na
tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente. Um dia ele se apaixonou
por uma bela índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam
muito felizes, até que um dia a índia ficou gravemente doente e paralítica.
O índio
Macuxi, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia à
sua costa, levando-a para todos os lugares em que andava. Certo dia, porém, o
índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua
tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida
estava morta.
O índio foi
à floresta e cavou um buraco à beira de um igarapé. Enterrou-se junto com a índia, pois
para ele não havia mais razão para continuar vivendo. Algumas luas se passaram.
Chegou a lua cheia e naquele mesmo local começou a brotar na terra uma
graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios
Macuxis.
Era a
TAMBA-TAJÁ, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu
verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão
genital feminino. A união das duas folhas simboliza o grande amor existente
entre o casal da tribo Macuxi.
O caboclo da
Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes
místicos. Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com
folhas exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe
muito amor naquela casa.
Mas se nas
folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta apresentar mais
de uma folhinha em seu verso, acredita-se então que existe infidelidade entre o
casal. De qualquer modo, vale a pena cultivar em casa um pezinho de TAMBA-TAJÁ.
Fonte:
Site Amazônia de A a Z
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